Blinken: EUA e aliados vão se 'defender contra agressão' da Coreia do Norte

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken (à esquerda), com o ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul, Park Jin (à direita), e o ministro das Relações Exteriores do Japão, Yoshimasa Hayashi, em Jacarta, Indonésia | Dita Alangkara, Pool/AP Photo

No dia anterior, a Coreia do Norte realizou um teste com seu mais recente míssil balístico intercontinental, resultando em uma poderosa explosão que causou impacto global

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, prometeu nesta sexta-feira (14) que os Estados Unidos e seus aliados irão tomar medidas para impedir a "agressão" da Coreia do Norte. No dia anterior, a Coreia do Norte havia anunciado o lançamento de teste de seu mais recente míssil balístico intercontinental.

O principal diplomata dos EUA fez esses comentários durante uma reunião com seus colegas sul-coreanos e japoneses, que ocorreu durante uma conferência do Sudeste Asiático na Indonésia, com os três condenando às ações provocativas de Pyongyang, conforme destacado por Blinken.

"Estamos unidos com determinação em nossa defesa conjunta, assegurando que estamos fazendo tudo o que podemos para prevenir e nos proteger contra qualquer forma de agressão", afirmou Blinken.

O ministro sul-coreano das Relações Exteriores, Park Jin, destacou que o teste de míssil ocorreu durante as negociações em Jacarta, onde as potências regionais estavam reunidas. Ele observou que a presença de um oficial norte-coreano na mesma reunião tornava a ação da Coreia do Norte totalmente contrária às expectativas da comunidade internacional.

"Espero que o nosso diálogo trilateral de hoje fortaleça nossa determinação em responder de forma firme e resoluta – de maneira inequívoca – às contínuas provocações da Coreia do Norte, e transmita a mensagem de que essas provocações não ficarão impunes", acrescentou.

A Coreia do Norte anunciou que o líder Kim Jong Un supervisionou pessoalmente o lançamento do míssil, que foi disparado apenas uma vez antes em abril. Segundo a KCNA, o ICBM voou a uma distância de 622 milhas, atingindo uma altitude máxima de 4.130 milhas antes de cair no Mar do Leste, também conhecido como Mar do Japão. O comunicado afirmou que o lançamento resultou em uma "grande explosão" que abalou "todo o planeta".

A diplomacia está paralisada, com a Coreia do Norte rejeitando as ofertas do governo do presidente dos EUA, Joe Biden, para negociações. Essa recusa ocorre após Kim ter realizado cúpulas históricas com o presidente anterior, Donald Trump.

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