Gaza: Jihad Islâmica culpa Hamas por confrontos em mesquita

Foto ilustrativa - Palestinos rezam na mesquita Al-Omari em Gaza | AFP

O imã da mesquita Al-Uda, membro da Jihad Islâmica Palestina (PIJ), acusa agentes do Hamas de tentarem assassiná-lo

De acordo com o
Canal 12, confrontos violentos irromperam nesta semana na mesquita Al-Uda, no sul da Faixa de Gaza, envolvendo membros do Hamas e da Jihad Islâmica (PIJ), destacando as tensões entre as duas organizações terroristas.

Após os distúrbios, a polícia do Hamas chegou ao local para dispersar os fiéis, mas não retiraram seus sapatos ao entrar na mesquita, como é costume ao adentrar a sala de oração. Como resultado, várias pessoas foram feridas, segundo relatos.

O imã da mesquita Al-Uda,
Yahya Tarek Mansour, membro da PIJ, publicou um vídeo no qual fala longamente sobre os confrontos violentos e afirma ter sido agredido por membros do Hamas.

"Queriam me matar", acusou
Mansour, acrescentando: "me espancaram com cadeiras e objetos que estavam na mesquita, e miraculosamente sobrevivi, com uma mão quebrada".

"Que crime esses cães sionistas cometeram?" atacou a Jihad Islâmica contra o Hamas. "Não basta roubar, seja drogas ou eletricidade. Eles também querem matar o braço militar da Jihad Islâmica que esteve no campo vizinho por três rodadas com a ocupação", continuou a organização terrorista em sua declaração.

Como parte dos confrontos, membros do Hamas decidiram na noite de quinta-feira hastear bandeiras da organização terrorista próxima à mesquita, como forma de reivindicar sua presença e irritar a Jihad Islâmica.

A cidade de Jenin, na Cisjordânia, também estava sendo palco de grupos terroristas fora de controle. A Autoridade Palestina (AP) recebeu uma
chance na quarta-feira de restaurar seu papel de segurança em uma área que viu a PIJ ganhar terreno. 

Segundo o Jerusalem Post, a AP supostamente afirmou que não tomaria medidas contra o Batalhão de Jenin afiliado à PIJ ou outros grupos terroristas na cidade, nem os desarmaria. No entanto, deixou claro que não toleraria a falta de lei e ordem. Em um aviso oficial, o órgão governante em Ramallah disse que "cortaria as mãos" daqueles que minam a segurança e a estabilidade do povo palestino.

*Com informações do i24NEWS

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