Número de mortos no terremoto no Marrocos sobe para 2.497

Equipes de resgate procuram sobreviventes em uma casa desabada em Moulay Brahim, província de Al Haouz, Marrocos | Fadel Senna/AFP

Já se passaram mais de 48 horas desde que um terremoto devastou o centro do Marrocos

Equipes de resgate estrangeiras se uniram aos trabalhadores de resgate marroquinos em uma corrida contra o tempo nesta segunda-feira (11). Seu objetivo é encontrar sobreviventes e oferecer ajuda a centenas de pessoas desabrigadas cujas casas foram destruídas por um poderoso terremoto na noite de sexta-feira (8).

Mais de 48 horas se passaram desde que o terremoto atingiu o centro do Marrocos, e os relatórios mais recentes indicam que 2.497 pessoas perderam a vida e 2.476 ficaram feridas.

À medida que os esforços de resgate entram no terceiro dia, as equipes de resgate tentam alcançar possíveis sobreviventes antes que o que os oficiais chamam de "período crítico de busca e resgate" se esgote.

O exército marroquino se esforçou para chegar às vilas nas proximidades do epicentro do terremoto, contudo, enfrentou desafios significativos devido à extensa devastação.

O governo marroquino anunciou anteriormente que aceitou, "nesta fase", as ofertas de quatro países para enviar equipes de busca e resgate, incluindo Espanha, Catar, Emirados Árabes Unidos e Reino Unido.

A equipe de resgate da Espanha chegou ao país na manhã desta segunda-feira, composta por 56 soldados e 4 cães. A equipe, que chegou em um avião A400 em Marrakech, foi enviada a cerca de 100 quilômetros da vila de Tala N'Yaaqoub, que foi devastada pelo terremoto, e a cerca de 24 quilômetros do epicentro.


Um homem carrega um menino enquanto ele passa por casas destruídas após um terremoto na vila montanhosa de Tafeghaghte, a sudoeste de Marraquexe, Marrocos | Fadel Senna/AFP
Um homem carrega um menino enquanto ele passa por casas destruídas após um terremoto na vila montanhosa de Tafeghaghte, a sudoeste de Marraquexe, Marrocos | Fadel Senna/AFP


Vários países, como França, Estados Unidos e Israel, ofereceram ajuda ao Marrocos após o devastador terremoto.

Outras ofertas poderão ser aceitas no futuro "caso as necessidades evoluam", acrescentou o Ministério do Interior marroquino.

O governo francês anunciou nesta segunda-feira que prometeu US$ 5,4 milhões para organizações de ajuda no Marrocos. O dinheiro, segundo a ministra das Relações Exteriores da França, Catherine Colonna, será destinado a organizações já atuantes na zona de desastre, conforme informou à emissora local francesa BFM.

Pessoas carregam os restos mortais de uma vítima do terremoto mortal de magnitude 6,8 de 8 de setembro, na vila de Imi N'Tala, perto de Amizmiz, no centro de Marrocos | Fadel Senna/AFP
Pessoas carregam os restos mortais de uma vítima do terremoto mortal de magnitude 6,8 de 8 de setembro, na vila de Imi N'Tala, perto de Amizmiz, no centro de Marrocos | Fadel Senna/AFP

Os países não foram os únicos a oferecer assistência após o terremoto de magnitude 6,8. Os líderes do Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional, União Africana e Comissão Europeia anunciaram que se comprometeram a "mobilizar nossas ferramentas técnicas e financeiras e fornecer assistência" para ajudar o Marrocos.

A gigante farmacêutica AstraZeneca também se juntou aos esforços de ajuda, declarando em comunicado que a empresa "prometeu mais de US$ 1 milhão para apoiar imediatamente os esforços humanitários com parceiros humanitários globais sem fins lucrativos e através de doações de funcionários".

*Com informações do i24NEWS

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