Países vizinhos pedem ajuda ao Brasil para tirar estrangeiros de área de guerra

A Argentina, o Uruguai, o Paraguai e o Chile são os países mencionados por Padilha | Foto: Gil Ferreira/Ascom - SRI

Ministro Alexandre Padilha confirmou a informação, mas ressaltou que a prioridade é resgatar os brasileiros

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, confirmou, nesta segunda-feira, 16, que quatro países da América do Sul pediram ajuda ao Brasil para repatriar os cidadãos que estão em Israel e na Faixa de Gaza, em meio a guerra provocada pelo ataque do grupo terrorista Hamas.

Contudo, o ministro disse que a prioridade do governo petista é repatriar todos os brasileiros que estão no local do conflito. A Argentina, o Uruguai, o Paraguai e o Chile são os países mencionados por Padilha. Segundo o ministro, o último já teria encontrado uma solução.

"Outros países da América do Sul pediram apoio ao Brasil na semana passada, mas estamos concentrados em repatriar primeiro os brasileiros", destacou o ministro. "E, posteriormente, podemos apoiar de forma cooperativa outros países. Quem pediu ajuda foi a Argentina, o Uruguai, o Paraguai e o Chile."

Conforme o Itamaraty, até momento, foram repatriados 916 brasileiros e 24 animais domésticos. A expectativa é que, até a quarta-feira (18), o número de repatriados chegue a 1,1 mil brasileiros.

Com o auxílio da Força Aérea Brasileira (FAB), o governo brasileiro começou a resgatar os nacionais na terça-feira (10). Ao menos 2,7 mil brasileiros pediram a repatriação ao Ministério das Relações Exteriores.

Além disso, um grupo de cerca de 30 brasileiros e familiares estão no sul de Gaza, região mais conflituosa, aguardando o Egito liberar passagem terrestre para que o governo brasileiro possa resgatá-los.

De acordo com o governo, veículos contratados pelo Itamaraty estão de prontidão, aguardando a abertura da passagem pela cidade egípcia Rafah.

Hoje, a guerra em Israel chegou ao décimo dia, com 1,4 mil israelenses e 2,6 mil palestinos mortos — sendo a maioria civis –, segundo o canal de notícias Al Jazeera.

Publicado originalmente em revista Oeste

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