Israel parabeniza Milei por vitória na Argentina e quer estreitamento de laços

Javier Milei, presidente eleito da Argentina, viajará para os Estados Unidos e Israel antes de tomar posse, em 10 de dezembro | EMILIANO LASALVIA/AFP 19.1123

Chanceler israelense pediu diálogo para 'inaugurar a embaixada da Argentina em Jerusalém, capital de Israel'

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, felicitou nesta segunda-feira o ultralibertário Javier Milei pela vitória nas eleições presidenciais da Argentina, que já antecipou que viajará para os Estados Unidos e Israel antes de tomar posse.

"Parabéns ao presidente eleito da Argentina, Javier Milei!", escreveu Cohen na rede social X.

"Esperamos trabalhar com o senhor para fortalecer as relações entre Israel e a Argentina e aprofundar os vínculos entre os povos", acrescentou o ministro israelense, que convidou Milei "a visitar Israel em breve".

Além disso, pediu a continuidade do diálogo para "inaugurar a embaixada da Argentina em Jerusalém, capital de Israel".

Hoje mais cedo, Milei anunciou que seus dois primeiros destinos antes de assumir a Presidência da Argentina, no dia 10 de dezembro, serão os Estados Unidos e Israel.

Conforme o presidente eleito comentou, sua viagem aos Estados Unidos terá "uma conotação mais espiritual do que outras características", uma vez que irá a Miami e Nova York para visitar amigos rabinos.

Depois disso, garantiu que partirá diretamente para Israel, para uma visita sobre a qual "já estava conversando com o embaixador de Israel na Argentina".

O líder da frente ultraliberal La Libertad Avanza derrotou neste domingo, com 55,69% dos votos, o atual ministro da Economia, Sergio Massa, que obteve 44,3%.

Por tradição, o primeiro destino que um presidente argentino visita ao ser eleito é o Brasil, país que não é apenas vizinho e parceiro do Mercosul, mas o seu mais importante parceiro comercial.

No entanto, durante a campanha, Milei havia antecipado que em seu governo as relações exteriores se concentrariam nos EUA e em Israel e que não negociaria com países "comunistas", entre os quais incluiu Brasil e China, os dois principais parceiros comerciais da Argentina.

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