Acordo provisório teria como base a libertação de entre '50 e 100' reféns em troca de 300 palestinos presos em Israel e cessar-fogo
O Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta terça-feira (21), diante dos membros de seu governo, que aceitar um acordo para a libertação dos reféns sequestrados pelos terroristas do Hamas no ataque de 7 de outubro é "uma decisão complicada, mas é uma decisão correta".
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, contribuiu para "melhorar o marco apresentado a vocês [...] para incluir mais reféns a um custo menor", declarou Netanyahu em uma reunião de seu gabinete de ministros dedicada ao acordo. "Todo o aparato de segurança o apoia plenamente", acrescentou.
As famílias dos reféns pressionam cada vez mais o governo de Israel para que aceite algum acordo que leve à libertação dos sequestrados pelos terroristas do Hamas.
Duas fontes com conhecimento das negociações explicaram à AFP que o acordo provisório teria como base a libertação de entre "50 e 100" reféns em troca de 300 palestinos presos em Israel, entre eles mulheres e crianças.
A troca aconteceria a um ritmo diário de "10" reféns israelenses por "30" prisioneiros palestinos e também incluiria a entrada de comida, assistência médica e combustível para Gaza, além de uma "trégua humanitária de cinco dias".
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