"Joe Biden está do lado desses terroristas, assim como ficou do lado de multidões radicais que tomaram nossas universidades"
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está sendo criticado pela oposição por suspender o envio de armas para a ofensiva israelense na Faixa de Gaza.
Biden tomou essa decisão sem precedentes por se opor a uma iminente ofensiva terrestre na cidade de Rafah, reconhecendo que civis na Faixa de Gaza já foram mortos pelo uso de bombas de alto calibre dos EUA.
"Isso é simplesmente um aceno para o lado esquerdo. [Biden] está tentando ter um pé em cada lado da cerca, o que ele não pode fazer", disse nesta quinta-feira (9) o senador Jim Risch, o político do Partido Republicano de mais alto escalão no Comitê de Relações Exteriores.
John Thune, o segundo no comando dos republicanos do Senado, disse que foi uma decisão "maluca" da parte de Biden. Ambos os congressistas participaram de uma entrevista coletiva com cerca de dez de seus colegas, na qual a Casa Branca foi acusada de colocar Israel em risco e ajudar o grupo terrorista palestino Hamas.
A guerra na Faixa de Gaza e o apoio recebido por Israel dos EUA até o momento se tornaram uma questão central na campanha para as eleições presidenciais de novembro. Donald Trump, que será o adversário de Biden no pleito, também não perdeu a oportunidade de alfinetar o rival sobre o assunto.
"Joe Biden, quer ele saiba ou não, acaba de anunciar que está retendo armas para Israel quando eles estão lutando para eliminar os terroristas do Hamas em Gaza... Joe Biden está do lado desses terroristas, assim como ficou do lado de multidões radicais que tomaram nossas universidades", afirmou o candidato republicano na rede social X (ex-Twitter).
Mas não apenas a oposição está criticando Biden. O senador Jon Tester, do Partido Democrata, foi um dos primeiros, na manhã desta quinta-feira, a pedir à Casa Branca que desbloqueasse o envio de armas para Israel, demonstrando a profunda divisão na legenda governista sobre a questão.
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