O tremor faz parte de uma 'tempestade sísmica' em andamento
Ao canal de televisão CNN, o porta-voz dos Bombeiros da Itália confirmou que foram relatadas rachaduras nas paredes e queda de cornijas. O terremoto é o mais forte a atingir a área altamente sísmica nos últimos 40 anos, de acordo com dados do INGV.
Um terremoto de magnitude 4,4 atingiu o supervulcão Campi Flegrei, na Itália, na noite da segunda-feira (20). O fenômeno causou danos leves nas cidades de Pozzuoli, o epicentro, e Nápoles. As informações são do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália (INGV).
#BREAKING: ITALY HIT BY STRONGEST EARTHQUAKE SINCE 16TH CENTURY (M4.6), SPARKING FEARS AT CAMPI FLEGREI.
— Genius Bot X (@GeniusBotX) May 20, 2024
Volcanic caldera shows clear signs of unrest. New seismic eruptions in the Phlegraean Fields, Naples, and tremors in Pozzuoli. Fears of a potential eruption at Campi… pic.twitter.com/bHjitDRA3P
O INGV registrou 1.252 terremotos na área de Campi Flegrei em abril de 2024, a maioria com magnitude inferior a 1,0. A última grande erupção do supervulcão foi em 1538, criando uma nova baía na costa sul da Itália.
O vulcão fica a cerca de 50 km do Monte Vesúvio e é propenso ao bradisseísmo, um fenômeno em que o solo sobe e desce devido à pressão subterrânea. O último grande ciclo de bradisseísmo foi em 1984, mas vulcanologistas disseram que a área está passando por um novo ciclo.
O vulcão fica a cerca de 50 km do Monte Vesúvio e é propenso ao bradisseísmo, um fenômeno em que o solo sobe e desce devido à pressão subterrânea. O último grande ciclo de bradisseísmo foi em 1984, mas vulcanologistas disseram que a área está passando por um novo ciclo.
O que causou o terremoto na Itália?
O tremor faz parte de uma "tempestade sísmica" em andamento que registrou mais de uma dúzia de eventos com magnitude superior a 2,0 nas últimas 48 horas. Cerca de uma hora antes, outro terremoto, de 3,5 de magnitude, foi registrado.
O instituto observou um aumento na atividade sísmica desde 2022, o que pode ser devido ao acúmulo de magma sob a superfície ou ao acúmulo de gases, segundo vários vulcanologistas.
Mais de 500 mil pessoas vivem na zona vermelha adjacente a Campi Flegrei, de acordo com a Agência de Proteção Civil Italiana, que tem trabalhado este ano para atualizar os planos de evacuação em caso de um grande desastre.
Mais de 500 mil pessoas vivem na zona vermelha adjacente a Campi Flegrei, de acordo com a Agência de Proteção Civil Italiana, que tem trabalhado este ano para atualizar os planos de evacuação em caso de um grande desastre.
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