Vídeo: Nápoles, na Itália, tem terremoto mais forte em 40 anos

Mapa divulgado nas redes sociais mostra região atendida pelo terremoto na Itália | Foto: Reprodução/Twitter/X

O tremor faz parte de uma 'tempestade sísmica' em andamento

Ao canal de televisão CNN, o porta-voz dos Bombeiros da Itália confirmou que foram relatadas 
rachaduras nas paredes e queda de cornijas. O terremoto é o mais forte a atingir a área altamente sísmica nos últimos 40 anos, de acordo com dados do INGV.

Um terremoto de magnitude 4,4 atingiu o supervulcão Campi Flegrei, na Itália, na noite da segunda-feira (20). O fenômeno causou danos leves nas cidades de Pozzuoli, o epicentro, e Nápoles. As informações são do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália (INGV).


O INGV registrou 1.252 terremotos na área de Campi Flegrei em abril de 2024, a maioria com magnitude inferior a 1,0. A última grande erupção do supervulcão foi em 1538, criando uma nova baía na costa sul da Itália.

O vulcão fica a cerca de 50 km do Monte Vesúvio e é propenso ao bradisseísmo, um fenômeno em que o solo sobe e desce devido à pressão subterrânea. O último grande ciclo de bradisseísmo foi em 1984, mas vulcanologistas disseram que a área está passando por um novo ciclo.

O que causou o terremoto na Itália?

O tremor faz parte de uma "tempestade sísmica" em andamento que registrou mais de uma dúzia de eventos com magnitude superior a 2,0 nas últimas 48 horas. Cerca de uma hora antes, outro terremoto, de 3,5 de magnitude, foi registrado.

O instituto observou um aumento na atividade sísmica desde 2022, o que pode ser devido ao acúmulo de magma sob a superfície ou ao acúmulo de gases, segundo vários vulcanologistas.

Mais de 500 mil pessoas vivem na zona vermelha adjacente a Campi Flegrei, de acordo com a Agência de Proteção Civil Italiana, que tem trabalhado este ano para atualizar os planos de evacuação em caso de um grande desastre.

Postar um comentário

0 Comentários