Trump foi alvo de um atentado a tiros durante um comício na Pensilvânia no sábado (13)
O governo dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (15) que o Serviço Secreto passará a fazer a segurança também do candidato independente à presidência Robert F. Kennedy Jr.
O Serviço Secreto é responsável pela segurança de ex-presidentes e de candidatos à presidência, a vice e suas famílias nos quatro meses anteriores à eleição, mas geralmente essa escolta é oferecida somente para os candidatos dos dois grandes partidos americanos, o Democrata e o Republicano.
Mais cedo, o candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, havia pedido numa mensagem na rede social Truth Social que, além dele e do atual presidente, o democrata Joe Biden, Kennedy também fosse protegido pelo Serviço Secreto.
"À luz do que está acontecendo no mundo hoje, acredito que é imperativo que Robert F. Kennedy Jr. receba proteção do Serviço Secreto – imediatamente. Dada a história da família Kennedy, esta é a coisa certa a fazer!", escreveu Trump.
Trump foi alvo de um atentado a tiros durante um comício na Pensilvânia no sábado (13). O ex-presidente sofreu um ferimento de raspão na orelha e, após ele se abaixar, agentes do Serviço Secreto ficaram sobre ele para evitar que fosse atingido novamente. Depois, o escoltaram para fora do palco. Um membro da plateia foi morto e outros dois ficaram feridos. O atirador foi morto.
Horas depois da cobrança de Trump nesta segunda-feira, o secretário de Segurança Interna dos Estados Unidos, Alejandro Mayorkas, afirmou numa entrevista coletiva na Casa Branca que Biden o "orientou a trabalhar com o Serviço Secreto para fornecer proteção a Robert Kennedy Jr".
O tio de Kennedy, o então presidente democrata John F. Kennedy, e o pai dele, o então senador Robert F. Kennedy, foram assassinados a tiros, em 1963 e 1968, respectivamente. Robert F. Kennedy era pré-candidato à presidência quando foi morto.
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