"Atores estrangeiros estão aumentando suas atividades de influência eleitoral à medida que nos aproximamos de novembro"
Um número ainda desconhecido de hackers iranianos foi indiciado por um grande júri nesta quinta-feira (26), nos EUA, em acusações envolvendo o ataque cibernético à campanha do ex-presidente e atual candidato republicano Donald Trump.
Segundo a emissora CBS, que conversou com fontes familiarizadas com o assunto, informações detalhadas das acusações devem ser anunciadas ainda nesta sexta-feira (27). A natureza das alegações e os nomes dos réus estão sob sigilo, assim como o número exato de pessoas acusadas.
O ataque hacker à campanha do candidato presidencial começou a ser investigado pelo FBI em meados de junho, depois de tentativas dos criminosos de roubar dados das campanhas de Trump e Joe Biden, à época candidato democrata.
Em agosto, o FBI, o Gabinete do Diretor de Inteligência Nacional e a Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura, agências do governo dos EUA, divulgaram um comunicado no qual culparam o Irã pelos ataques cibernéticos.
Na semana passada, autoridades federais da inteligência americana divulgaram a seguinte declaração: "No final de junho e início de julho, iranianos maliciosos enviaram e-mails não solicitados a indivíduos então associados à campanha do presidente Biden que continham um trecho retirado de material roubado e não público da campanha do ex-presidente Trump como texto nos e-mails. Atualmente, não há informações indicando que esses destinatários responderam".
Ainda, o informe diz que "os criminosos [iranianos] continuaram seus esforços desde junho para enviar material roubado e não público associado à campanha do ex-presidente Trump para organizações de mídia dos EUA. Atores estrangeiros estão aumentando suas atividades de influência eleitoral à medida que nos aproximamos de novembro".
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