Trump nomeia Robert Kennedy Jr. como secretário de Saúde

Robert F. Kennedy Jr., durante comício de Trump em Milwaukee no início de novembro| Foto: EFE/EPA/JEFFREY PHELPS

Kennedy
 desistiu da campanha em agosto e declarou apoio a Trump


O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira (14) que Robert F. Kennedy Jr. será o secretário de Saúde e Serviços Humanos na sua gestão.

Kennedy é sobrinho do ex-presidente John Kennedy e filho do ex-procurador-geral e ex-senador Robert Kennedy, ambos assassinados na década de 1960.

Democrata até 2023, decidiu concorrer de forma independente à presidência dos Estados Unidos ante a postura do seu ex-partido de praticamente não considerar alternativas ao atual presidente, Joe Biden – que, ironicamente, acabaria saindo da disputa presidencial antes dele, ao ser substituído por Kamala Harris em julho.

Kennedy desistiu da campanha em agosto e declarou apoio a Trump.

"Por muito tempo, os americanos foram esmagados pelo complexo industrial de alimentos e empresas farmacêuticas que se dedicaram a enganar e desinformar quando se trata de saúde pública", escreveu Trump no X.

"A segurança e a saúde de todos os americanos são os deveres mais importantes de qualquer administração, e o HHS [Departamento de Saúde e Serviços Humanos, na sigla em inglês] desempenhará um grande papel em ajudar a garantir que todos sejam protegidos de produtos químicos, poluentes, pesticidas, produtos farmacêuticos e aditivos alimentares nocivos que contribuíram para a esmagadora crise de saúde neste país", acrescentou o republicano.

"“O senhor Kennedy restaurará essas agências ao padrão ouro das tradições da pesquisa científica e [como] faróis de transparência, para acabar com a epidemia de doenças crônicas e tornar a América grande e saudável novamente!", finalizou Trump.

Kennedy é conhecido pela postura contra vacinas e durante a campanha disse que Trump agiria para retirar o flúor da água potável no seu primeiro dia no cargo se fosse eleito presidente. O ex-democrata associou o flúor a problemas de saúde, o que é contestado por profissionais da área.

Trump disse à época à NBC News que ainda não havia falado com Kennedy sobre o assunto, "mas [que retirar o flúor da água potável] parece ok para mim".

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