Em Mar-a-Lago, Trump acrescentou que não se oporia ao envio de tropas de uma missão de paz europeia para a Ucrânia
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira (18) que deverá se reunir com o ditador da Rússia, Vladimir Putin, ainda em fevereiro.
"Provavelmente", limitou-se Trump a dizer a jornalistas em Mar-a-Lago, no estado da Flórida, ao ser perguntado se esse encontro presencial poderia acontecer neste mês.
No mesmo dia, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e o chanceler russo, Sergey Lavrov, concordaram em Riad, na Arábia Saudita, em avançar para a normalização das relações diplomáticas entre os dois países e começar a trabalhar em um plano para acabar com a guerra na Ucrânia, sem, no entanto, participação do país invadido.
De acordo com um comunicado divulgado pela porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, Rubio e Lavrov decidiram "estabelecer as bases para uma futura cooperação em questões de interesse geopolítico mútuo e oportunidades econômicas e de investimento históricas que surgirão com o fim bem-sucedido do conflito na Ucrânia".
Em Mar-a-Lago, Trump acrescentou que não se oporia ao envio de tropas de uma missão de paz europeia para a Ucrânia, algo que líderes europeus discutiram na segunda-feira em Paris.
"Se eles quiserem fazer isso, ótimo. Sou totalmente a favor", declarou o presidente americano, além de ressaltar que em nenhum caso enviaria tropas americanas.
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