Os terroristas também afirmaram ter lançado três ataques com drones contra "alvos militares inimigos israelenses"
Os terroristas houthis do Iêmen alegaram nesta quarta-feira (30) ter abatido um caça F-18 dos Estados Unidos no mar Vermelho, além de terem reivindicado um ataque a um porta-aviões americano e dois outros às cidades israelenses de Tel Aviv e Ashkelon.
O porta-voz militar dos houthis, Yahya Saree, disse em comunicado que o grupo terrorista lançou um grande ataque contra o porta-aviões USS Harry S. Truman há alguns dias, supostamente forçando o navio a se desviar para o extremo norte do mar Vermelho, em direção ao canal de Suez.
Os danos do ataque incluíram "abater um caça F-16" e "impedir um ataque aéreo inimigo" contra o Iêmen.
A imprensa dos EUA informou nas últimas horas que um caça F/A-18 Super Hornet foi "perdido" no mar Vermelho enquanto o USS Harry S. Truman era rebocado, alegando que o porta-aviões fez "uma curva brusca" para evitar mísseis houthis e disparos de drones.
Saree também afirmou que os houthis lançaram outro ataque de drone contra o porta-aviões USS Carl Vinson e "vários de seus navios de guerra no mar da Arábia", sem fornecer mais detalhes.
Os terroristas também afirmaram ter lançado três ataques com drones contra "alvos militares inimigos israelenses" em Tel Aviv e outro ataque com drones contra "um alvo vital" em Ashkelon.
Por ordem do Presidente dos EUA, Donald Trump, os EUA lançaram uma intensa campanha de bombardeio contra as posições houthis no Iêmen em 15 de março, em retaliação aos ataques que fizeram contra a navegação comercial no mar Vermelho e contra Israel.
De acordo com o Comando Central dos EUA (Centcom), desde o início da Operação Rough Rider, suas forças atingiram mais de 800 alvos e mataram "centenas de combatentes e vários líderes houthis, incluindo comandantes de mísseis e UAVs".
Washington reconhece que a operação não conseguiu parar os insurgentes, mas observou que a campanha de bombardeio reduziu "o ritmo e a eficácia de seus ataques", com uma queda de 69% nos lançamentos de mísseis balísticos e de 55% nos ataques de drones.
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