Trump pede à Ucrânia que aceite imediatamente a proposta de Putin de se reunir na Turquia

Ordem executiva de Trump determina que DOJ e DHS identifiquem cidades e estados-santuários, cujos gestores podem ser processados (Foto: EFE/EPA/AL DRAGO/POOL)

Putin propôs ontem à noite que a Ucrânia iniciasse negociações diretas entre as partes na próxima quinta em Istambul


O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu neste domingo (11) que a Ucrânia aceite "de imediato" a proposta de seu homólogo russo, Vladimir Putin, de se reunir na próxima quinta-feira na Turquia para que ambos possam determinar se um acordo é possível.

O mandatário declarou em sua rede social Truth Social, que "a Rússia não quer um acordo de cessar-fogo com a Ucrânia, mas quer se reunir na Turquia na quinta-feira para negociar um possível fim ao BANHO DE SANGUE".

"A Ucrânia deve aceitar isso DE IMEDIATO. Ao menos serão capazes de determinar se é possível ou não um acordo e, caso contrário, os líderes europeus e EUA saberão como as coisas estão e poderão agir de acordo!"

Trump questionou a disposição da Ucrânia de chegar a um acordo com Putin.

"Ele está muito ocupado comemorando a vitória da Segunda Guerra Mundial, que não teria acontecido (nem de perto!) sem os Estados Unidos. REUNIÃO AGORA!!!", concluiu o Presidente.

Putin propôs ontem à noite que a Ucrânia iniciasse negociações diretas entre as partes na próxima quinta em Istambul, cidade que sediou as primeiras e únicas negociações entre as partes em mais de três anos de guerra, em março de 2022.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reagiu à proposta chamando-a de "um primeiro passo" por parte do Kremlin para acabar com a guerra, mas insistiu que primeiro deve haver um cessar-fogo antes que Kiev se sente para negociar.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse em uma entrevista transmitida hoje pela "ABC News" que Putin "está fazendo todo o possível para resolver o problema e chegar a uma solução por meios pacíficos e diplomáticos", mas que "sem meios pacíficos e diplomáticos disponíveis, a operação militar deve continuar".

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