"O ataque a este navio — por ter ocorrido em águas internacionais — é considerado uma forma de pirataria sob o direito internacional"
O Irã e o grupo libanês Hezbollah, uma das organizações terroristas apoiadas por Teerã, criticaram nesta segunda-feira (9) a decisão de Israel de interceptar um navio com ativistas pró-Palestina que estava viajando para a Faixa de Gaza.
O navio Madleen havia partido da ilha italiana da Sicília no domingo da semana passada (1º), levando suprimentos de ajuda humanitária, e uma das ativistas a bordo era a sueca Greta Thunberg.
A embarcação foi interceptada na noite passada – o governo de Israel alegou que o barco estava tentando entrar em uma área militar fechada e ignorou avisos para que retornasse – e seus ocupantes serão deportados.
Em comunicado, o Hezbollah alegou que a ação de Israel foi um ato de "pirataria cometido pelo inimigo sionista". "Isso constitui uma violação flagrante do direito internacional, das normas e dos valores humanitários", acrescentou o grupo terrorista, segundo informações da Agência EFE.
De acordo com o jornal The Times of Israel, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmaeil Baqaei, também condenou a interceptação do barco, durante uma entrevista coletiva em Teerã.
"O ataque a este navio — por ter ocorrido em águas internacionais — é considerado uma forma de pirataria sob o direito internacional", alegou.
Num comunicado, o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, disse que os ativistas que estavam no Madleen seriam obrigados a ver um vídeo de 43 minutos com imagens dos ataques do grupo terrorista palestino Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023.
"É apropriado que Greta, a antissemita, e seus amigos apoiadores do Hamas vejam exatamente quem é o grupo terrorista Hamas, que eles apoiam e em nome do qual agem, que atos atrozes eles cometeram contra mulheres, idosos e crianças, e contra quem Israel está lutando para se defender", disse Katz no comunicado.
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