Musk liderava o Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês) na gestão Trump
O empresário Elon Musk, que deixou na semana passada o governo do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a criticar nesta terça-feira (3) um pacote de isenções fiscais e cortes de gastos defendido pelo mandatário republicano.
"Desculpem, mas não aguento mais. Este projeto de lei de gastos do Congresso, enorme, ultrajante e cheio de politicagem, é uma abominação repugnante. Que vergonha para quem votou a favor: vocês sabem que erraram. Vocês sabem disso", escreveu Musk no X, rede social da qual é proprietário.
Na semana passada, antes de anunciar sua saída do governo Trump, Musk já havia criticado o pacote fiscal apoiado pelo republicano, por considerar que aumentará o déficit do governo. O projeto foi aprovado na Câmara dos Estados Unidos em maio e agora tem que ser votado no Senado.
Segundo informações da agência Associated Press, Trump quer que o pacote esteja aprovado para que ele assine a lei até 4 de julho, Dia da Independência dos Estados Unidos.
Senadores republicanos, assim como Musk, cobram cortes de gastos mais profundos para compensar a perda de arrecadação com as isenções fiscais do projeto.
Musk liderava o Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês) na gestão Trump. Ele era um funcionário especial do governo americano e por isso seu mandato estava limitado a 130 dias, prazo que expirou na sexta-feira passada (30).
Numa entrevista coletiva com Trump na Casa Branca, ele afirmou que continuará sendo "amigo e conselheiro do presidente".
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