Grupo terrorista promete vingança e mantém ameaças contra o Estado judeu
As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram nesta quinta-feira, 16, a morte do general Muhammad Abd Al-Karim al-Ghamari. Ele ocupava o cargo de chefe do Estado-Maior do grupo terrorista Houthi, no Iêmen.
"Nomeado em 2016, al-Ghamari desempenhou um papel central na construção de sistemas de mísseis do Houthi e infraestrutura de produção de armas, treinado pelo Hezbollah e pelo IRGC (Corpo de Guardas da Revolução Islâmica)", diz trecho do comunicado de Israel.
Segundo o grupo terrorista, Ghamari morreu "enquanto cumpria seus deveres", mas não atribuiu diretamente a autoria a Israel. Mesmo assim, os houthis afirmaram que o confronto com Jerusalém continua. "Israel receberá sua punição dissuasiva pelos crimes que cometeu."
Ghamari estava na mira do Exército judeu desde agosto. Naquele mês, as IDF bombardearam Sanaa, capital do Iêmen. O ataque matou ministros e autoridades militares ligadas ao grupo, incluindo o então premiê houthi, Ahmad Ghaleb al-Rahwi.
🔴ELIMINATED: Muhammad al-Ghamari, Chief of General Staff of the Houthi terror regime, following the IDF strike on August 28, 2025 targeting senior Houthi members.
— Israel Defense Forces (@IDF) October 16, 2025
Appointed in 2016, al-Ghamari played a central role in building Houthi missile systems and weapons-production… pic.twitter.com/Onc2HSqwFr
Nesta quinta-feira, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, comemorou a morte do general. "Morreu devido aos ferimentos, juntando-se assim aos seus companheiros frustrados no eixo do mal nas profundezas do inferno", ressaltou. "Faremos o mesmo contra qualquer ameaça no futuro também."
Israel sofre ataques e responde com bombardeios
Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, os houthis intensificaram os ataques contra Israel. Disparam drones, mísseis e foguetes em apoio ao Hamas. O Exército interceptou a maioria das ofensivas. No entanto, um drone lançado no fim de setembro atingiu a cidade turística de Eilat, no sul do Estado judeu, e deixou 20 feridos.
O governo respondeu com bombardeios a regiões controladas pelos houthis. As forças israelenses têm como alvo áreas estratégicas da costa do Mar Vermelho, incluindo portos e centros logísticos.
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