Witkoff e filha de Trump discursam em Israel: 'Milagres podem acontecer'

Steve Witkoff, enviado especial dos Estados Unidos para o Oriente Médio e para Missões de Paz, discursa no palco durante um comício na chamada “Praça dos Reféns”, em frente ao quartel-general militar Kirya, em Tel Aviv, Israel, em 11 de outubro de 2025. Dezenas de milhares de pessoas se reúnem na “Praça dos Reféns” antes da libertação dos reféns mantidos pelo grupo terrorista Hamas. (Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN)

Na próxima segunda-feira, o próprio Trump desembarcará em Israel, onde falará no Knesset (Parlamento) e depois voará para o Egito


O enviado especial da Casa Branca para o Oriente Médio, Steve Witkoff, discursou neste sábado (11), na Praça dos Reféns, em Tel Aviv, e afirmou que "milagres podem acontecer". Embora tenha recebido aplausos, foi vaiado por mencionar o nome do Primeiro-Ministro, Benjamin Netanyahu, diante de centenas de milhares de manifestantes.

"Nesta noite celebramos algo extraordinário. A prova viva de que milagres podem acontecer. Uma paz que não vem da política, mas da coragem: a coragem daqueles que se recusam a se render", disse Witkoff, referindo-se ao plano do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a Faixa de Gaza e a iminente libertação dos 48 reféns, dos quais se estima que 20 estejam vivos.

Na praça lotada, alguns participantes exibiram uma grande faixa com a mensagem "Nobel Presidente Trump", juntamente com a fita amarela em solidariedade aos sequestrados.

Também presentes no evento, além de Witkoff, estavam o genro do líder republicano, Jared Kushner, e a filha de Trump, Ivanka, também subiu ao palco e se dirigiu à multidão, falando de uma "paz duradoura".

"Oramos, e muitas pessoas estão trabalhando duro para garantir que esta próxima semana seja uma grande cura para todos vocês, e que embarquemos no próximo capítulo que, se Deus quiser, depois de tanto tempo, será uma paz duradoura", disse em comentários relatados pelo jornal "Haaretz".

Na próxima segunda-feira, o próprio Trump desembarcará em Israel, onde falará no Knesset (Parlamento) e depois voará para o Egito, onde outros líderes também irão para apoiar a implementação do princípio do acordo entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

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