Arábia Saudita amplia esforços para diversificar economia e aumentar exportações não petrolíferas aos EUA
O Príncipe Herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, está programado para visitar Washington no dia 18 de novembro, anunciou a Casa Branca.
A visita ocorre após a primeira viagem internacional do segundo mandato do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que começou em Riad em 13 de maio.
Durante aquela visita, os dois lados reafirmaram o compromisso de ampliar a cooperação nos setores de comércio, defesa e investimento, no âmbito do Acordo de Parceria Econômica Estratégica assinado pelo príncipe herdeiro e por Trump.
Embora os detalhes dos acordos que deverão ser assinados durante o próximo encontro ainda não tenham sido divulgados, autoridades norte-americanas familiarizadas com os preparativos indicaram que a visita incluirá um pacote de acordos comerciais e de investimento voltados a fortalecer os laços econômicos.
Ao longo de quase nove décadas, as relações entre Arábia Saudita e Estados Unidos evoluíram de uma cooperação baseada em petróleo para uma ampla aliança estratégica que abrange comércio, segurança e inovação.
Em entrevista à CNBC durante a 9ª edição da Future Investment Initiative (FII9), realizada em Riad, o ministro saudita da Economia e Planejamento, Faisal Al-Ibrahim, afirmou que os Estados Unidos continuam sendo um dos parceiros econômicos mais importantes do Reino, respondendo por 25% do investimento estrangeiro direto (IED) total na Arábia Saudita.
O comércio bilateral entre as duas nações atualmente é de 121 bilhões de riais sauditas (SR), representando um aumento de 6,5% em relação a 2023.
"É importante encontrarmos mais caminhos de parceria econômica entre os setores privados de ambos os países", disse Al-Ibrahim, destacando o crescente potencial da Arábia Saudita para servir como um "segundo campus" para instituições norte-americanas especializadas em pesquisa, desenvolvimento e inovação.
Em consonância com a Visão 2030, o Reino está intensificando os esforços para diversificar sua economia e aumentar as exportações não petrolíferas para os Estados Unidos, acrescentou o ministro.
Al-Ibrahim também ressaltou a força e a longevidade do relacionamento bilateral: "Nove décadas de uma sólida parceria econômica construída sobre confiança e conhecimento compartilhado continuam beneficiando a economia global".
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