Gallant para Austin: Israel é uma 'democracia forte e assim permanecerá'

Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant (à esquerda), cumprimenta secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, em Israel | Ariel Hermoni/Ministério da Defesa

Yoav Gallant e Lloyd Austin discutem desafios regionais e internos enfrentados por Israel, além das atividades da IDF na Cisjordânia

O ministro da Defesa de Israel,
Yoav Gallant, conversou nesta terça-feira (25) com seu homólogo norte-americano, Lloyd Austin, em meio a tensões civis internas, assegurando-lhe que o Estado judeu é uma "democracia robusta e continuará sendo assim no futuro", noticiou o canal i24NEWS.

Os dois oficiais de defesa discutiram os desafios regionais enfrentados por Israel, bem como a competência e preparação do IDF, diante de milhares de reservistas ameaçando não se apresentar ao serviço em protesto contra a progressão do governo em sua controversa reforma judicial.

Gallant enfatizou a Austin que, no momento, ao lado da defesa de Israel, sua principal tarefa é unir as fileiras e manter a competência do IDF "diante de inúmeros desafios de segurança".

Os oficiais também discutiram sobre as atividades do IDF na Cisjordânia, especialmente em Jenin. Gallant afirmou que, no que diz respeito ao sistema de segurança, é do interesse de segurança de Israel que uma Autoridade Palestina (AP) funcional esteja em atividade e cumpra suas tarefas. Ao mesmo tempo, ele enfatizou que, nos lugares onde a AP não tem controle, o IDF continuará operando de forma constante.

Em resposta, Austin afirmou que a busca de "um amplo consenso por meio do diálogo político" é fundamental para fortalecer a democracia e expressou preocupação com a necessidade urgente de líderes israelenses e palestinos tomarem medidas significativas para garantir a estabilidade na Cisjordânia.

Além disso, Austin exortou os líderes palestinos a "condenarem o terrorismo e adotarem medidas efetivas para prevenir a violência". Ao mesmo tempo, ele incentivou Gallant a abordar a questão da violência perpetrada por colonos extremistas contra civis palestinos, e a seguir com os esforços israelenses para "ampliar as oportunidades econômicas dos palestinos na Cisjordânia".

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