Chanceler israelense fará visita de Estado ao Bahrein e à Albânia em setembro

Chanceler de Israel, Eli Cohen, no Ministério das Relações Exteriores em Jerusalém, Israel |Yossi Aloni/Flash90

Ministro das Relações Exteriores de Israel realizará sua primeira reunião pública no país do Golfo como parte de uma agenda para setembro, a qual abrangerá dois países de maioria muçulmana

O chanceler de Israel, Eli Cohen, teve sua viagem ao Bahrein reagendada para setembro, conforme relatado pela mídia israelense. Além disso, ele concluirá uma visita oficial à Albânia, outra nação de maioria muçulmana.

A visita de estado inicialmente planejada de Cohen ao Bahrein, que estava prevista para agosto, foi postergada conforme relatado pela primeira vez em julho. Isso ocorreu devido a um "conflito de agendas" com o rei do Bahrein, Hamad bin Isa Al Khalifa, que aparentemente não estaria no país para receber o Ministro das Relações Exteriores de Israel.

Da esquerda para a direita: a primeira-dama de Israel, Michal Herzog, o presidente de Israel, Isaac Herzog, e o rei do Bahrein, Hamad bin Isa Al Khalifa, no Palácio Al-Qudaibiya em Manama, Bahrein, em 4 de dezembro de 2022 | Amos Ben Gershom/GPO
Líderes de Israel e Bahrein no Palácio Al-Qudaibiya, 4 de dezembro de 2022 | Amos Ben Gershom/GPO

Contudo, a primeira reunião pública de Cohen na nação do Golfo foi objeto de especulações prévias sobre um possível adiamento, supostamente devido à presença do Ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, no Monte do Templo. Essa situação provocou intensas condenações no mundo árabe.

Na Jordânia, a ação de Ben-Gvir foi qualificada como uma "invasão", enquanto a Arábia Saudita expressou que a incursão do ministro no Monte do Templo representou "uma provocação aos muçulmanos em todo o mundo". Tudo isso ocorreu uma semana antes da expectativa da chegada de Cohen ao Bahrein para uma visita de Estado programada para três dias.

Na noite de terça-feira, o chanceler israelense escreveu um artigo de opinião para o Wall Street Journal, abordando a relevância de um acordo de normalização com a Arábia Saudita. Ele enfatizou que tal acordo "constituirá uma conquista diplomática capaz de estabelecer os fundamentos para uma harmonia regional genuína, incentivando outros países a buscar ativamente a paz".

Cohen afirmou anteriormente que o Primeiro-Ministro Netanyahu e o Príncipe Herdeiro saudita Mohammed Bin Salman "farão história", conforme mencionado em uma rara entrevista concedida ao jornal saudita Elaph.

"O Irã é nosso inimigo comum", declarou Cohen, referindo-se ao crescente aumento das tensões no Golfo. Ele também acrescentou que a busca pela paz com os sauditas "reverterá em prol tanto do povo de Israel quanto do povo da Arábia Saudita, contribuindo para o bem-estar tanto da comunidade judaica quanto da comunidade muçulmana".

*Com informações do canal i24NEWS

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