Chanceler de Israel: Netanyahu e MBS 'farão história' com normalização

Combinação de imagens do Primeiro-Ministro israelense Benjamin Netanyahu e do príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman | Atalayar

O chanceler israelense afirmou a um jornal da Arábia Saudita que "a questão palestina não será um obstáculo para a paz com a Arábia Saudita", noticiou o i24NEWS

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, declarou que o Primeiro-Ministro Netanyahu e o príncipe herdeiro saudita Mohammad bin Salman "farão história", durante uma entrevista rara ao jornal Elaph, da Arábia Saudita.

Em sua entrevista ao Elaph, Cohen afirmou que "a questão palestina não será um obstáculo para a paz com a Arábia Saudita, e o governo atual tomará medidas práticas para melhorar a economia palestina".

Cohen fez referência a um acordo trilateral entre os Estados Unidos, a Arábia Saudita e Israel, que contemplaria um acordo de normalização entre o Reino Saudita e o Estado judeu. Esse acordo também exigiria que os israelenses tomassem "medidas reais" para resolver o conflito com os palestinos.

"Há interesse dos Estados Unidos, Arábia Saudita e Israel em apresentarem um acordo de paz", afirmou, destacando as conquistas que isso traria para cada país e os benefícios para suas respectivas economias, além de promover a estabilidade na região.

"O Irã é nosso inimigo comum", continuou Cohen, enfatizando que a paz com os sauditas "será para o benefício do povo de Israel e da Arábia Saudita, e também para o benefício do povo judeu e do povo muçulmano".

O chanceler israelense abordou as tensões na
fronteira norte em uma entrevista ao jornal saudita, afirmando que "Israel pode levar o Líbano de volta à idade da pedra" e, em seguida, criticou o líder do Hezbollah por incitar essas tensões. Ele mencionou: "Nasrallah está fazendo truques nas tendas enquanto se esconde, como um rato no porão." 

A Arábia Saudita emitiu um alerta para que seus cidadãos deixassem o Líbano devido ao conflito armado ocorrendo em um campo de refugiados no sul do país. Confrontos entre facções palestinas rivais resultaram em pelo menos 13 mortes e muitos outros feridos.

Outras nações do Golfo também emitiram declarações consultivas para evitar o Líbano, com os Emirados Árabes Unidos sendo o último a fazê-lo neste domingo. Kuwait, Catar e Bahrein já haviam instado seus cidadãos a permanecerem vigilantes e evitarem "áreas de distúrbios de segurança" no sul.

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