Líbano mobiliza forças navais contra barcos israelenses que estariam em suas águas, indica relatório local

Foto ilustrativa | Um barco do exército libanês | Joseph Eid/AFP

Relatórios locais libaneses indicam que embarcações provenientes de Israel estavam infringindo a soberania de Beirute, de acordo com as informações divulgadas

O exército libanês mobilizou suas forças navais em resposta a embarcações israelenses que, segundo relatos da Al-Mayadeen, sediada em Beirute, estavam violando o que se afirmava ser a soberania do Líbano.

No início do dia, um outro periódico libanês divulgou que o enviado especial dos Estados Unidos, Amos Hochstein, está planejando uma visita a Beirute com o objetivo de "analisar a situação" para a delimitação de uma fronteira terrestre com Israel, após o que havia sido relatado como negociações marítimas bem-sucedidas.


Fontes diplomáticas ocidentais informaram ao Addiyar que o Departamento de Estado dos Estados Unidos está demonstrando interesse em resolver a questão da fronteira terrestre entre Israel e o Líbano, buscando aproveitar o êxito alcançado na demarcação das fronteiras marítimas.

Dado que Hochstein desempenhou um papel em negociações de normalização com a Arábia Saudita, é provável que ele também dirija sua atenção para Beirute, como sugere o Addiyar. O jornal menciona que Riad já está progredindo em direção ao estabelecimento de relações oficiais com Israel, indicando que é apenas uma "questão de tempo".

Na semana passada, em 2 de agosto, foi divulgado que Paris está igualmente engajada em esforços de mediação entre Jerusalém e o Hezbollah do Líbano, buscando evitar qualquer escalada na fronteira.

Um dia antes, o ex-ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, se reuniu com representantes do Hezbollah em nome do presidente Emmanuel Macron. Durante a reunião, ele teria instado o grupo, que é financiado pelo Irã, a reduzir as tensões na fronteira.

Os incidentes na fronteira entre o Líbano e Israel tiveram um aumento significativo em julho, marcados por uma sequência de escaladas que frequentemente envolviam retaliações diretas nas proximidades ou ao longo da linha azul, uma área monitorada pelas forças da ONU. Esses eventos incluíram a instalação de um posto militar pelo grupo terrorista Hezbollah em território israelense.

*Com informações do canal i24NEWS

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