Irã afirma que ataques a bases dos EUA são uma resposta à ajuda americana a Israel

Arquivo: Um helicóptero de ataque americano AH-64 Apache sobrevoa soldados americanos que patrulham ao longo da linha de frente entre as áreas mantidas pelas Forças Democráticas da Síria (SDF) e combatentes apoiados pela Turquia perto da aldeia de Dardara, na zona rural de Tal Tamr, na província de Hasakeh, no nordeste da Síria, em 26 de dezembro de 2021 | Delil souleiman/AFP

Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Naser Kanani, ressaltou que apoiar uma 'tensão desencadeia uma reação'

O Ministério das Relações Exteriores do Irã afirmou, nesta segunda-feira (30), que os ataques dos últimos dias contra bases dos Estados Unidos no Iraque e na Síria são uma "reação" à ajuda prestada por Washington a Israel na guerra contra os terroristas do Hamas.

"Você colhe o que planta. Apoiar e provocar tensão desencadeia uma reação", indicou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Naser Kanani, em uma coletiva de imprensa.

Os ataques "fazem parte das reações [...] dos que se opõem à presença ilegal dos Estados Unidos na região, e que protestam contra o apoio incondicional dos americanos ao regime sionista", acrescentou.

Desde o início do mês, as forças dos EUA e seus aliados já foram alvo de pelo menos 16 ataques na Síria e no Iraque, indicou o Pentágono na quinta-feira (26). Washington afirmou que Teerã estava envolvido nos ataques e ameaçou responder de "forma decisiva".

Os Estados Unidos contam com 900 soldados na Síria e cerca de 2.500 no Iraque atualmente em combate contra o grupo Estado Islâmico e realizam frequentemente operações contra jihadistas.

O chefe do Estado-Maior iraniano, o general Mohammad Bagheri, afirmou nesta segunda-feira que "os combatentes palestinos" do Hamas estavam "dispostos a enfrentar um ataque terrestre de Israel" na Faixa de Gaza.

Em Teerã, aproximadamente 200 pessoas se reuniram na manhã desta segunda na principal sinagoga, após um apelo dos líderes judeus do país para pedir um cessar-fogo e "condenar o massacre de crianças, mulheres e pessoas indefesas".

*Com informações da AFP

Postar um comentário

0 Comentários