Netanyahu para tropas: 'Se Hezbollah entrar na guerra, cometerá o pior erro de sua vida'

Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu se reúne com tropas em 22 de outubro de 2023 | Foto: Amos Ben-Gershom/GPO

Grupo terrorista é por vezes definido como o 'irmão mais velho' do Hamas

O Primeiro-Ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se reuniu com soldados na fronteira norte, neste domingo (22), e emitiu palavras de advertência ao grupo terrorista Hezbollah em meio a repetidos confrontos na fronteira com o Líbano.

"Se o Hezbollah decidir entrar na guerra, perderá a Segunda Guerra do Líbano", declarou Netantahu durante uma visita à tropas israelenses. "O grupo terrorista cometeria o pior erro de sua vida. Nós atacaríamos com uma força que não podem sequer imaginar e isto seria devastador para eles e para o Líbano."

Israel está em "batalha dupla" contra o Hezbollah e o Hamas, segundo o Primeiro-Ministro. "Uma batalha é [fazer o Hezbollah] recuar aqui, e a outra batalha é ganhar lá [no sul] uma vitória decisiva que esmagará o Hamas", acrescentou.

Mais cedo, o Exército israelense alertou que o aumento dos ataques do Hezbollah "arrasta o Líbano para uma guerra". O grupo é uma milícia xiita libanesa por vezes definida como o "irmão mais velho" do Hamas.

No sábado (21), as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) informaram que duas "células" terroristas foram atacadas perto da fronteira com o Líbano, "em resposta aos disparos em direção ao norte de Israel".

Na ocasião, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou que o Hezbollah paga um "preço alto" pelos ataques ao norte de Israel nos últimos dias.

Apoiado pelo Irã, o Hezbollah possui mais tropas e um maior arsenal se comparado ao Hamas. Além disso, o grupo possui profundidade estratégica devido ao corredor do Líbano, Síria, Iraque e Irã.

Depois que o Hamas atacou Israel, iniciando uma guerra, o conflito chegou hoje ao 16° dia. Ao todo, o número de mortos já ultrapassa 6 mil, sendo mais de 4,6 mil palestinos e mais de 1,4 mil israelenses. Os feridos, de ambos os lados, já somam mais de 19 mil. As informações são do Ministério da Saúde palestino controlado pelo Hamas.


Publicado originalmente em The Times of Israel

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