Revelado: Centenas de milhões de shekels adicionados à ajuda israelense aos palestinos

Líder palestino Mahmoud Abbas participa da Cúpula Árabe em Jeddah | Crédito da foto: Agência de Imprensa da Arábia Saudita via AP

Várias medidas contábeis, incluindo a redução da taxa de imposto sobre a gasolina, resultam em um grande impulso para os cofres da AP, informou o Israel Hayom

Recentemente, Israel reduziu em 50% o imposto sobre a gasolina que vinha cobrando da Autoridade Palestina (AP), além de adotar outras medidas para aliviar a situação financeira em Ramallah, segundo informações do Israel Hayom. Os acordos econômicos de 1994 entre Israel e os palestinos estabeleciam uma taxa de 3%, mas Israel decidiu recentemente coletar apenas metade desse valor, ou seja, 1,5%, como indicado em um documento recente assinado pelo Escritório do Coordenador das Atividades do Governo nas Regiões (IDF). Isso representará uma economia de cerca de 80 milhões de shekels (US$ 20 milhões) para a Autoridade Palestina anualmente.

Além disso, desde o início de 2023, Israel adotou outras medidas para ajudar os palestinos financeiramente, totalizando cerca de 270 milhões de shekels (US$ 70 milhões). Isso inclui mais transferências de impostos coletados em nome da AP, representando um grande aumento em comparação com cerca de meio milhão de shekels apenas três anos atrás. Curiosamente, muitas das mercadorias ostensivamente enviadas para a AP nunca chegaram lá devido a uma manobra fraudulenta dos importadores.

Desde a posse do novo governo, outras medidas financeiras somam aproximadamente 350 milhões de shekels (US$ 90 milhões).

O governo Biden tem pressionado Israel para aumentar a ajuda à economia dos palestinos, argumentando que a Autoridade Palestina está à beira do colapso. No entanto, a disposição de Israel em colaborar, apesar de o líder da AP, Mahmoud Abbas, continuar a pagar aos terroristas, indignou alguns membros do Congresso Americano. Alguns deles afirmam que o aumento da ajuda aos palestinos pelo presidente vai contra a lei dos Estados Unidos, em particular o Ato Taylor Force, que proíbe o financiamento aos palestinos enquanto a política de "pagar para matar" persistir.

O Israel Hayom também obteve informações de que, como parte dos esforços para fortalecer a normalização com a Arábia Saudita, os EUA têm pressionado intensamente Israel a adotar "ações para fortalecer a AP", incluindo a permissão para que Riad envie recursos para Ramallah. Contudo, estão sendo estudadas estratégias para garantir que esses recursos não caiam nas mãos de terroristas.

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