Vídeo do Hamas mostra momento em que duas reféns americanas são libertadas; assista

Natalie Raanan (à esq.) e sua mãe, Judith, reféns libertadas pelo Hamas nesta sexta-feira (20) |Reprodução/X @KANN_NEWS 20/10/2023

Membros do grupo terrorista, cujos corpos e rostos estão desfocados, são vistos ao retirar mãe e filha de um carro

O Hamas divulgou um vídeo em que mostra a libertação de Judith Raanan e de sua filha Natalie, cidadãs israelenses-americanas que foram sequestradas e levadas para Gaza durante o violento ataque do grupo terrorista palestino no sul de Israel, em 7 de outubro.

Na gravação, terroristas do Hamas — cujos corpos e rostos estão desfocados — são vistos ao retirar mãe e filha de um carro. O vídeo então mostra as duas antes de o Hamas entregá-las à Cruz Vermelha.

Judith e Natalie chegaram a Israel mais cedo e depois seriam transportadas para a embaixada dos Estados Unidos em Tel Aviv, informou o Gabinete do Primeiro-Ministro, Benjamin Netanyahu, nesta sexta-feira (20), depois que o grupo terrorista anunciou a libertação.

As duas moram em Evanston, em Illinois, nos arredores de Chicago, e foram a Israel neste mês para comemorar o 85º aniversário de um parente e o feriado judaico. A família Raanan celebrava o Simchat Torá em Nahal Oz, um kibutz em Israel, a cerca de 1,5 km da fronteira de Gaza, quando o ataque do Hamas começou.


Reféns

Nesta sexta-feira,
o Hamas ofereceu ao governo de Israel a possibilidade de libertar alguns dos 203 reféns em troca de um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, segundo apurou a rede britânica BBC. Membros envolvidos na negociação ainda estariam discutindo o acordo.

Os reféns foram capturados por integrantes do Hamas durante o ataque-surpresa realizado pelo grupo, em 7 de outubro. Naquele dia, pelo menos 1.500 terroristas romperam o bloqueio à Faixa de Gaza e se infiltraram no sul de Israel, onde realizaram massacres e sequestraram pessoas. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou não ter recebido informação sobre reféns brasileiros.

Até o início da tarde desta sexta, o conflito havia deixado 5.537 mortos. De acordo com o Ministério da Saúde da Palestina, o número de pessoas que perderam a vida na Faixa de Gaza subiu de 3.785 para 4.137.

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