Foram visitar parentes e acabaram sequestradas: quem são as duas reféns libertadas pelo Hamas

As reféns libertadas em Gaza |Fotos: Facebook

O grupo terrorista Hamas, que governa a Faixa de Gaza, afirmou que seu braço armado libertou dois de seus reféns

Judith Raanan, de 59 anos, e sua filha, Natalie Raanan, de 18 anos, foram libertadas nesta sexta-feira (20) pelo grupo Hamas. As duas reféns judias americanas estavam em Israel no dia 7 de outubro para celebrar o 85º aniversário da mãe de Judith e o feriado judaico.

Conforme informado por Israel em comunicado divulgado pelo Telegram, Judith e sua filha Natalie foram entregues à Cruz Vermelha e estão a caminho de uma base militar em Israel.

As duas mulheres, que moram em Chicago, estavam visitando sua família em Israel quando o Hamas invadiu um kibutz onde estavam hospedadas.

O irmão de Natalie contou como souberam do sequestro: "Meu pai recebeu uma mensagem de texto de Natalie em hebraico dizendo que ouviu tiros e explosões do lado de fora. Depois, recebemos a triste notícia de um vizinho, que viu da esquina de sua janela como foram retiradas de casa e colocadas em um veículo do Hamas à ponta de pistola".

Ghazi Hamad, membro do bureau político do Hamas, afirmou em uma entrevista ao canal de notícias catariano Al Jazeera que a libertação das duas cidadãs americanas é um gesto de "boa vontade" por parte do grupo.

Por outro lado, o Exército israelense declarou nesta sexta-feira que a maioria dos sequestrados levados à Faixa de Gaza "estão vivos". As forças militares israelenses indicaram que mais de 20 dos reféns são menores de idade, e entre 10 e 20 têm mais de 60 anos.

Desde o ataque lançado há quase duas semanas por terroristas do Hamas em território israelense, entre 100 e 200 pessoas estão desaparecidas.

Além disso, mais de 1.400 pessoas morreram no ataque terrorista do Hamas, a maioria civis que foram baleados, queimados vivos ou mutilados no primeiro dia do ataque, de acordo com as autoridades israelenses.

Até o início da tarde desta sexta, o conflito havia deixado 5.537 mortos. De acordo com o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas, o número de pessoas que perderam a vida na Faixa de Gaza subiu de 3.785 para 4.137.

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