Enquanto isso, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, passou pela Cisjordânia e pelo Iraque
O diretor da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA, na sigla em inglês), Bill Burns, chegou a Israel neste domingo, 5. A visita, que ocorre em meio à guerra contra o grupo terrorista Hamas, envolve o planejamento de viagens para outros países da região do Oriente Médio.
Conforme as informações de uma autoridade dos Estados Unidos (EUA), o intuito do diretor da CIA é se reunir com lideranças locais. Além disso, Burns quer conversar com as áreas de inteligência dos países da região, em meio ao conflito de Gaza.
Burns, que tem laços de longa data com o Oriente Médio, pretende manter discussões sobre áreas de interesse mútuo "incluindo a situação de Gaza, o apoio às negociações que envolvem reféns e o compromisso dos EUA de continuar a dissuadir agentes estatais e não estatais de ampliarem o conflito entre Israel e o Hamas", disse a fonte.
O funcionário do governo norte-americano afirmou que Burns irá para outros países, além de Israel. Ele, contudo, não quis revelar quais serão os locais em que o diretor da CIA visitará.
A viagem ocorre ao mesmo tempo em que o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, faz uma viagem-surpresa à região. Depois de passar por Ramallah, na Cisjordânia, Blinken desembarcou em Bagdá, capital do Iraque.
Diretor da CIA em Israel; secretário dos EUA em Bagdá
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken (esq), e o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (dir) – 12/10/2023 | Foto: Reprodução/Twitter/Antony Blinken |
Na capital iraquiana, o secretário se reuniu com o primeiro-ministro do país do Oriente Médio, Mohammed Al-Sudani. Além disso, Blinken visitou a Embaixada dos EUA no Iraque. Há receio do governo norte-americano com ataques a civis e militares que estão na região.
Em declaração a jornalistas, Blinken alertou opositores que queiram tirar vantagem da situação, em especial Irã e aliados. "Não façam isso", declarou. "Estamos trabalhando duro para evitar a escalada do conflito, para que ele não se espalhe para outros locais."
Publicado originalmente em Revista Oeste
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