Ebrahim Raisi disse, antes de reunião com líderes muçulmanos na Arábia Saudita, que os EUA controlam 'máquina de guerra' em Gaza
O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, cobrou, neste sábado (11), durante um encontro de nações árabes na Arábia Saudita, os países muçulmanos a classificar o Exército de Israel como um "grupo terrorista". As Forças de Defesa de Israel fazem bombardeios aéreos e operações por terra no território de Gaza em resposta ao ataque terrorista do Hamas contra o país, em 7 de outubro.
Raisi, que falou a dirigentes árabes durante a reunião extraordinária da OIC (Organização de Cooperação Islâmica), na capital Riad, também cobrou os países muçulmanos a "armar os palestinos" se "os ataques continuarem" em Gaza.
Antes de embarcar para a Arábia Saudita, ainda na capital Teerã, Raisi pediu aos líderes islâmicos que cheguem a uma decisão firme sobre a questão da Palestina. A reunião, segundo o líder iraniano, é a oportunidade que todas as pessoas esperam.
"Espera-se que os chefes dos países islâmicos cheguem a uma decisão firme sobre a questão da Palestina, a questão mais importante do mundo, e que essa decisão seja totalmente implementada", disse ao cobrar uma convocação à ação a favor dos moradores da Faixa de Gaza.
Raisi observou que a Palestina é a razão por trás da criação da cúpula saudita e acrescentou que os principais objetivos do encontro são a suspensão imediata do bombardeio em Gaza, a abertura de um caminho para ajudar o povo de Gaza, o levantamento do bloqueio ao enclave e a realização dos direitos de Gaza.
"O Irã havia solicitado que esta reunião extraordinária fosse realizada um mês atrás, mas ela deixou de ser realizada por alguns motivos", afirmou em tom enigmático.
O presidente do Irã ainda disse que os EUA têm controle sobre a "máquina de guerra" em Gaza. "Os EUA impediram um cessar-fogo em Gaza e colaboram para expandir o escopo da guerra. A verdadeira face dos EUA deveria ser exposta ao mundo", advertiu.
Até agora, 11.078 pessoas foram mortas nos ataques em Gaza, além das 1,2 mil assassinadas pelos terroristas do Hamas em território israelense.
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