Israel encontra túnel e arsenal de armas do Hamas no maior hospital de Gaza

Armas achadas no túnel encontrado no hospital Al Shifa, em Gaza | Foto: Reprodução/X/Forças de Defesa de Israel

As tropas israelenses encontraram também um veículo com armas, uniformes e explosivos, e um grande depósito de armamentos escondido no hospital

As Forças de Defesa de Israel (IDF) divulgaram nesta quinta-feira (16) imagens que mostram a entrada de um túnel subterrâneo no hospital Al Shifa, o maior da Faixa de Gaza, que segundo autoridades israelenses era usado pelos terroristas do Hamas para planejar ataques e se proteger da ofensiva do Estado judeu. Além do túnel, as tropas israelenses encontraram também um veículo com armas, uniformes e explosivos, e um grande depósito de armamentos escondido no hospital, atrás de um aparelho de ressonância.

O porta-voz das IDF, Jonathan Conricus, afirmou que as descobertas "confirmam que o Hamas usa sistematicamente os hospitais em suas operações militares", violando o direito internacional. Ele também disse que as "forças israelenses encontraram computadores com informações e imagens relacionadas a reféns", cujo resgate é uma das "prioridades da ofensiva liderada pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu".

Israel conseguiu entrar no Al Shifa, o principal e maior hospital da Faixa de Gaza, com uma "operação coordenada" para socorrer civis e repelir os terroristas que estão utilizando o local como esconderijo e centro de comando.

Após lançar uma série de ataques calculados e fornecer aos feridos alimentos, medicamentos, água e até incubadoras para os recém-nascidos, as tropas se retiraram na quarta-feira (15) à noite. No entanto, nesta quinta-feira, entraram pela segunda vez no local para examinar as instalações.

As forças israelenses também confirmaram nesta quinta-feira a morte de Yehudit Weiss, de 65 anos, sequestrada pelos terroristas do Hamas em 7 de outubro no Kibutz Be'eri.

"Yehudit foi assassinada por terroristas na Faixa de Gaza e não conseguimos localizá-la a tempo", disse o porta-voz Daniel Hagari.

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