Israel ataca alvos do Hezbollah no Líbano após ataques com foguetes e drones no norte do país

Não houve vítimas ou danos nos mais recentes ataques transfronteiriços, pois as forças militares interceptaram um 'alvo aéreo suspeito' que se dirigia para o espaço aéreo israelense

As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram ter realizado uma nova série de ataques a alvos do Hezbollah no sul do Líbano neste sábado (27), em resposta a vários ataques de foguetes no norte de Israel durante o mesmo dia, informou o jornal israelense The Times of Israel.

De acordo com as IDF, os caças atingiram infraestruturas do Hezbollah em Blida, Marwahin e Ayta ash-Shab.

Em um dos ataques na manhã deste sábado provenientes do Líbano, as IDF afirmaram ter interceptado um "alvo aéreo suspeito", supostamente um drone, que se dirigia para o espaço aéreo israelense. O incidente ativou alarmes de possível infiltração de drones em várias comunidades na Alta Galileia.

Um porta-voz militar informou que o alvo foi abatido no espaço aéreo libanês antes de entrar em território israelense.

Sirenes de alerta de foguete também foram acionadas nas comunidades do norte, incluindo Shlomi, Iftach, Conselho Regional de Mevuot Hermon, Ramot Naftali, Malkia e Dishon.

Não foram relatadas vítimas nem danos nos ataques.

לפני זמן קצר, מטוסי קרב של צה"ל תקפו מספר מטרות טרור של ארגון הטרור חיזבאללה בשטח לבנון.

בין המטרות שהותקפו, עמדה צבאית ומבנה צבאי במרחבים בליידא ומרווחין, אשר שימשו את מחבלי הארגון לצד תשתית טרור נוספת במרחב עייתא א-שעב>> pic.twitter.com/Fo3D9bOq7i

— צבא ההגנה לישראל (@idfonline) January 27, 2024

As comunidades ao longo da fronteira norte foram evacuadas desde 8 de outubro, quando as forças do Hezbollah começaram a atacar diariamente. O grupo alega apoiar Gaza durante o conflito com o Hamas, iniciado pelos massacres em 7 de outubro. Até agora, houve seis mortes civis e nove entre soldados israelenses. Além disso, houve ataques da Síria, sem feridos.

O Hezbollah lista 171 membros mortos por Israel, principalmente no Líbano, e outros 20 membros e civis foram mortos. A violência persiste apesar dos esforços diplomáticos para evitar uma guerra em grande escala com o Hezbollah. Israel adverte que usará força se as negociações falharem e não houver outra maneira de permitir o retorno de evacuados da fronteira norte.

A Resolução 1701 da ONU, que encerrou a guerra de 2006, exigia manter o Hezbollah longe da fronteira, mas isso nunca foi aplicado. Israel busca envolvimento de aliados, como a França, diante da crescente violência.