Apesar do posicionamento, o regime islâmico nega qualquer envolvimento nas atividades das milícias no Iraque e na Síria
O governo dos Estados Unidos acusou nesta quarta-feira (31) a Resistência Islâmica no Iraque, uma coalizão de milícias extremistas apoiadas pelo Irã, de ser responsável pelo ataque de drones que matou três militares norte-americanos na Jordânia no domingo (28).
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, afirmou que o ataque foi "planejado, financiado e facilitado pelo grupo", que inclui entre as suas fileiras a milícia Kataib Hezbollah, que recentemente também já foi alvo de bombardeios dos EUA.
Kirby ainda reafirmou que o presidente Joe Biden "acredita que é importante responder de forma adequada" ao ataque.
Informações de agências internacionais apontam que Biden ainda está avaliando quais ações irá tomar. O ataque que atingiu a base que fica na fronteira entre a Jordânia e a Síria também deixou cerca de 40 pessoas feridas.
Mais cedo o Irã ameaçou que iria responder com "decisão e força" a qualquer ataque que seja direcionado ao seu território ou contra seus "interesses nacionais fora do país". Apesar do posicionamento, o regime islâmico nega qualquer envolvimento nas atividades das milícias no Iraque e na Síria.
Desde o início da guerra no Oriente Médio entre os terroristas do Hamas e Israel, o Irã vem sendo acusado pelas autoridades norte-americanas de estar financiando milícias extremistas espalhadas pela região para tentar fazer uma "guerra por procuração" com as forças ocidentais.
Outras bases americanas que estão no Oriente Médio também já foram alvo de incursões aéreas feitas por milícias extremistas. Além disso, os houthis do Iêmen, considerados pelo governo americano como terroristas, também estão realizando ataques contra navios de países ocidentais no Mar Vermelho.
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