Bannon se apresenta em prisão federal para cumprir pena de quatro meses

Antes de se apresentar, o ex-assessor de Trump fez um pronunciamento do lado de fora da prisão federal em Danbury, no estado de Connecticut, e disse que estava "orgulhoso" | Foto: EFE/EPA/MICHELLE MCCOUGHLIN

Bannon também foi condenado a pagar uma multa de US$ 6,5 mil


Steve Bannon
, ex-assessor do ex-presidente americano Donald Trump (2017-2021), se apresentou nesta segunda-feira (1º) em uma prisão federal em Danbury, no estado de Connecticut, para cumprir uma sentença de quatro meses por se recusar a cooperar com uma investigação do Congresso dos Estados Unidos.

Na sexta-feira (28), a Suprema Corte dos Estados Unidos havia negado um pedido de Bannon para que não precisasse se apresentar para cumprir a pena enquanto tramita um recurso em um tribunal federal de apelações em Washington, capital do país.

Segundo informações da CNN, antes de se apresentar, o ex-assessor de Trump fez um pronunciamento do lado de fora da prisão e disse que estava "orgulhoso". "É hora de eu me render em Danbury", disse Bannon.

No início de junho, um juiz distrital havia determinado que o ex-assessor deveria se apresentar a uma prisão federal até 1º de julho para cumprir a sentença que lhe foi imposta em 2022.

Em outubro daquele ano, um tribunal federal de Washington sentenciou Bannon a quatro meses de prisão por se recusar a cooperar com um comitê da Câmara dos Estados Unidos que investigava a invasão ao Capitólio por apoiadores de Trump em 6 de janeiro de 2021.

O ex-assessor se negou a prestar depoimento na Câmara e a entregar documentos relativos ao seu suposto envolvimento na alegada tentativa de Trump de reverter sua derrota nas eleições presidenciais de 2020 para o democrata Joe Biden. Bannon também foi condenado a pagar uma multa de US$ 6,5 mil.

Bannon argumenta que não desacatou a Câmara dos Estados Unidos e que apenas seguiu orientações dos seus advogados, que o instruíram a não responder à intimação da casa (à época com maioria democrata) até que fossem esclarecidas alegações de que Trump teria "privilégio executivo" no caso como ex-presidente.

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