Além disso, pediu aos ministros das Relações Exteriores do G7, que também exercessem pressão diplomática sobre o Irã, o Hezbollah e Israel para manterem a máxima moderação
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, conversou com seus homólogos dos países do G7 para alertá-los de que poderia ocorrer um ataque de forças do Irã e do Hezbollah contra Israel dentro de 24 horas, segundo informou nesta segunda-feira (5) o portal Axios.
O portal de notícias americano cita três fontes familiarizadas com o conteúdo das conversas que Blinken teve no domingo (4) com seus homólogos, nas quais advertiu que este ataque iminente poderia começar nesta segunda-feira.
Blinken convocou essa teleconferência para se coordenar com aliados próximos dos EUA e tentar gerar pressão diplomática de última hora sobre o Irã e o Hezbollah, para minimizar ao máximo sua retaliação, segundo o Axios.
O secretário de Estado americano acredita que limitar o impacto dos seus ataques é a melhor forma de evitar uma guerra total na região.
O Irã e seu aliado libanês, o Hezbollah, prometeram responder aos assassinatos atribuídos a Israel do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, e do seu guarda-costas em Teerã, e do comandante militar do Hezbollah, Fuad Shukr, em Beirute, que foi reconhecido pelo governo de Tel Aviv.
Fontes disseram ao Axios que Blinken enfatizou aos seus aliados sua crença de que tanto o Irã quanto o Hezbollah retaliarão por esses eventos.
No entanto, ao contrário do ataque iraniano contra Israel em 13 de abril – no qual o Irã lançou quase 350 drones e mísseis contra Israel que este país e os seus aliados conseguiram interceptar –, Blinken disse que, desta vez, não está muito claro como irá acontecer esta retaliação.
O secretário de Estado americano também afirmou aos seus homólogos, segundo o Axios, que os EUA estão trabalhando para quebrar o ciclo de escalada, tentando limitar ao máximo os ataques do Irã e do Hezbollah e depois frear a resposta israelense.
Além disso, pediu aos ministros das Relações Exteriores do G7 – formado pelas sete maiores economias do mundo – que também exercessem pressão diplomática sobre o Irã, o Hezbollah e Israel para manterem a máxima moderação.
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