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"Não há lugar no Irã ou no Oriente Médio que o longo braço de Israel não alcance e hoje sabemos como isso é verdade", advertiu o premiê
O Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez neste sábado (28) sua primeira declaração pública após o ataque que matou em Beirute o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e disse que, apesar de se tratar de um progresso, "o trabalho ainda não está concluído".
"Fizemos grandes conquistas, mas o trabalho ainda não está concluído. Nos próximos dias, enfrentaremos desafios importantes e os enfrentaremos juntos", disse Netanyahu em uma mensagem de vídeo.
O premiê israelense revelou que autorizou na véspera o bombardeio contra o quartel-general do Hezbollah, nos subúrbios ao sul de Beirute, por considerar que eliminar Nasrallah era "uma condição necessária" para devolver os residentes do norte de Israel às suas casas e "alterar o equilíbrio de poder" na região ao longo dos anos.
"Porque enquanto Nasrallah vivesse, restauraria rapidamente as capacidades que tiramos do Hezbollah. Foi por isso que dei a ordem e Nasrallah já não está entre nós", explicou Netanyahu.
Em uma longa mensagem, tingida de palavras de gratidão à Força Aérea, ao Ministério da Defesa e aos serviços de inteligência, Netanyahu também fez um apelo à unidade aos cidadãos israelenses, os quais descreveu como um "povo unido e poderoso, determinado a garantir sua existência e seu futuro".
"Não há lugar no Irã ou no Oriente Médio que o longo braço de Israel não alcance e hoje sabemos como isso é verdade", advertiu o premiê.
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