Regime do Irã diz que seguirá com plano do Hezbollah para 'libertar Jerusalém'

O líder supremo do Irã, o aiatolá, Ali Khamenei, defende a destruição de Israel | Foto: EFE/EPA/IRAN SUPREME LEADER OFFICE

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O Irã, um inimigo ferrenho de Israel, lidera a aliança informal Eixo da Resistência


O regime do Irã afirmou neste sábado (28) que o caminho do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, continuará após a sua morte nos ataques israelenses de sexta-feira contra os subúrbios ao sul de Beirute.

"O glorioso caminho do líder da resistência, Hassan Nasrallah, continuará e seu sagrado objetivo de libertar Jerusalém será realizado, se Deus quiser", escreveu o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Nasser Kanani, em sua conta na rede social X.

Pouco antes de o Hezbollah confirmar a morte de Nasrallah, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, fez um apelo neste sábado (28) aos muçulmanos de todo o mundo para que apoiem o Hezbollah.

"É obrigatório que todos os muçulmanos apoiem orgulhosamente o povo do Líbano e o Hezbollah com os seus recursos e ajude-os a enfrentar o regime usurpador, cruel e maligno (Israel)", declarou o líder supremo do Irã.

Khamenei reagiu assim aos ataques desta sexta-feira de Israel contra um edifício residencial nos subúrbios de Beirute, onde ficava o quartel-general do Hezbollah, e no qual Nasrallah foi morto.

"O massacre de pessoas indefesas no Líbano revelou mais uma vez a todos a ferocidade do cão louco sionista e demonstrou a miopia e a política estúpida dos líderes do regime usurpador", disse a mais alta autoridade do Irã.

Khamenei advertiu que o povo libanês fará com que o "agressor e inimigo maligno" se arrependa, acrescentando que o destino da região será decidido pelas "forças de resistência" lideradas pelo Hezbollah.

O líder supremo de Teerã ainda afirmou que Israel é "pequeno demais" para causar danos significativos ao grupo terrorista.

O Irã, um inimigo ferrenho de Israel, lidera a aliança informal Eixo da Resistência, composta pelo Hezbollah, pelo palestino Hamas e pelos rebeldes houthis do Iêmen, entre outros.

Teerã apoiou estes grupos aliados durante o quase um ano de conflito na Faixa de Gaza e acusou Israel de cometer "crimes de guerra".

"O grupo terrorista que governa o regime sionista não aprendeu com a guerra criminosa de um ano em Gaza e não compreendeu que o assassinato em massa de mulheres, crianças e civis não pode afetar a sólida estrutura da resistência e destruí-la", completou Khamenei. 

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