A família do refém israelense-americano Edan Alexander afirmou que o enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff, avisou que o grupo terrorista vai libertá-lo
A família de Edan Alexander, um soldado americano-israelense feito refém pelo Hamas, disse que o enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff, avisou que o grupo terrorista vai libertá-lo.
O próprio Hamas confirmou que vai soltar o refém. Segundo eles, isso faz parte dos esforços para chegar a um acordo de cessar-fogo.
Edan foi sequestrado no dia 7 de outubro, enquanto servia no Exército israelense. Ele é o último cidadão americano ainda vivo mantido como refém pelo Hamas.
O Gabinete do Primeiro-Ministro de Israel anunciou que "os Estados Unidos informaram a Israel que o Hamas pretende libertar o soldado Edan Alexander como um gesto aos americanos, sem nenhuma exigência em troca".
O comunicado também disse que "os EUA afirmaram que esse gesto deve abrir caminho para negociações sobre a libertação de outros reféns, dentro do plano original proposto por Witkoff — que já foi aceito por Israel. Mesmo assim, Israel está se preparando para a possibilidade de isso não acontecer".
"De acordo com a política de Israel, as negociações continuarão mesmo durante os combates, com total compromisso em alcançar todos os objetivos da guerra", concluiu.
O enviado dos EUA para assuntos de reféns, Adam Bohler, disse à Reuters que o governo americano está trabalhando para conseguir a liberação dos corpos dos cidadãos americanos Omer Neutra, Itay Chen, Judi Weinstein Haggai e Gad Haggai. Segundo a Reuters, a entrega desses corpos está prevista para acontecer nesta terça-feira.
Mais cedo, fontes do Hamas disseram à rede qatari al-Arabi que estão finalizando os últimos detalhes de um acordo para libertar o refém americano-israelense.
O jornalista Barak Ravid, do Axios, também divulgou que uma fonte próxima ao caso contou que o Hamas vai anunciar ainda hoje a libertação do refém Edan Alexander, que tem cidadania israelense e americana.
O Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu comentou neste domingo, numa reunião fechada do Comitê de Relações Exteriores e Defesa do Knesset, que Alexander pode ser libertado em um "gesto simbólico" aos EUA.
Durante a reunião, Netanyahu afirmou que, se o acordo do enviado dos EUA, Steve Witkoff, for aceito, Israel o apoiará. No entanto, segundo uma reportagem do Canal 12, ele também disse que pode haver outro tipo de acordo, envolvendo menos reféns e, consequentemente, um "preço" menor.
Também neste domingo, tanto a Al Jazeera quanto a Reuters divulgaram que, segundo uma fonte palestina, o Hamas está mantendo conversas diretas com o governo Trump sobre um possível cessar-fogo e a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
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