Hamas executa palestinos e acusa Israel de incentivar saques em Gaza

Apoiadores do Hamas na Faixa de Gaza (Foto: EPA/MOHAMMED SABER)

Desde que assumiu o controle do enclave, em 2007, o Hamas executou vários civis acusados ​de colaborar com Israel


O Hamas anunciou a execução de pelo menos seis palestinos, nos últimos dias, acusados de saquear armazéns com alimentos na Faixa de Gaza.

Líderes do grupo terroristas chegaram a apontar que alguns dos saqueadores trabalharam em colaboração com Israel.

"Atacaremos com punho de ferro todos esses renegados e tomaremos as medidas necessárias para detê-los, custe o que custar, e não permitiremos que continuem aterrorizando os cidadãos, ameaçando suas vidas e roubando suas propriedades", disse o Ministério do Interior de Gaza, controlado pelo Hamas, em um comunicado no sábado (3).

Jornalistas da CNN relataram que as ruas da Cidade de Gaza foram tomadas por gangues armadas, desde a semana passada, o que estaria colocando em xeque a liderança do Hamas no enclave palestino.

O diretor do escritório de imprensa do Hamas, Ismail Al-Thawabta, declarou que alguns dos saqueadores estavam agindo "sob a égide de um clã e outros como grupos organizados", alguns dos quais, segundo ele, receberam apoio direto de Israel.

Segundo o jornal Times of Israel, alguns moradores de Gaza e a mídia palestina relataram que o braço armado do Hamas impôs toques de recolher para restringir a movimentação de civis e perseguir supostos saqueadores.

"Um aviso foi emitido. Aqueles que o ignoram são totalmente responsáveis", disse o Hamas no comunicado, ameaçando a população.

Desde que assumiu o controle do enclave, em 2007, o Hamas executou vários civis acusados ​de colaborar com Israel.

A agência de notícias SAFA, próxima ao grupo terrorista, informou que o Ministério do Interior formou uma nova força policial com cinco mil membros, cujo objetivo é combater saqueadores e gangues armadas no enclave.

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