É o segundo ataque que Israel lança em 24 horas contra o Iêmen, ambos em resposta ao míssil disparado pelos houthis contra o aeroporto Ben Gurion
As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram que a onda de bombardeios desta terça-feira (6) contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, se deveu ao fato de os houthis, que no domingo atacaram o aeroporto israelense de Ben Gurion, o utilizarem para a "transferência de armas e agentes".
"O aeroporto, assim como o porto de Al Hudaydah, que foi atacado na noite passada, é usado pela organização terrorista houthi para a transferência de armas e agentes e é continuamente operado pelo regime houthi para fins terroristas", disseram as IDF em comunicado.
Israel alega ter desmantelado "completamente" essa infraestrutura civil, tendo como alvo as pistas, os prédios do aeroporto e os próprios aviões.
Além do aeroporto, a Força Aérea israelense bombardeou "várias centrais elétricas" na região de Sanaa, e alegou que os houthis também estavam explorando esses recursos.
Ao norte da capital iemenita, aeronaves israelenses atacaram a usina de concreto Al Imram, "que serve como uma importante fonte de recursos para o regime terrorista houthi e é usada para a construção de túneis subterrâneos e outras infraestruturas terroristas", de acordo com o comunicado militar.
O porta-voz em árabe das IDF, Avichay Adraee, emitiu comunicado pedindo a evacuação do aeroporto e de seus arredores, dizendo que quem permanecesse no local corria perigo, sem dar mais detalhes.
Apenas uma hora depois, aviões israelenses atacaram o aeroporto e outras posições no Iêmen. Grandes colunas de fumaça saíram do aeródromo e de outras partes da capital do país, como pôde comprovar a Agência EFE.
É o segundo ataque que Israel lança em 24 horas contra o Iêmen, ambos em resposta ao míssil disparado pelos houthis contra o aeroporto Ben Gurion, nos arredores de Tel Aviv.
Na segunda-feira, as IDF, junto com aeronaves dos Estados Unidos, lançaram um ataque ao porto iemenita de Al Hudaydah que matou quatro pessoas e feriu pelo menos outras 39, tendo como alvo uma fábrica de cimento.
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