Israel condena assassinato de membros de sua embaixada nos EUA: 'Antissemitismo'

O Primeiro-Ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fala durante uma coletiva de imprensa em Jerusalém, em 21 de maio de 2025. REUTERS/Ronen Zvulun/Pool

"Israel não se renderá ao terrorismo"

O Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, condenou nesta quinta-feira (22) o ataque violento contra dois funcionários da embaixada israelense em território americano.

Em comunicado de seu gabinete, Netanyahu declarou que o mundo está testemunhando o "terrível preço do antissemitismo e da incitação selvagem contra o Estado de Israel", após o assassinato a tiros de Yaron Lischinsky e Sarah Milgrimdois.

"Estamos vendo o preço terrível do antissemitismo e da incitação selvagem contra o Estado de Israel. Os libelos de sangue contra Israel estão aumentando e devem ser combatidos até o fim", disse o premiê.

Netanyahu também anunciou que ordenou aumento da segurança nas representações israelenses no exterior.

Diante do acontecimento, Netanyahu também anunciou uma nova ordem para aumentar a segurança nas representações israelenses no exterior.

 O Presidente de Israel, Isaac Herzog, também divulgou uma nota de condenação ao ataque, classificando-o como "um ato desprezível de ódio e antissemitismo".

"Este é um ato desprezível de ódio e antissemitismo que ceifou a vida de dois jovens funcionários da embaixada de Israel. Nossos corações estão com os entes queridos dos assassinados e nossas orações imediatas estão com os feridos", escreveu Herzog em uma publicação nas redes sociais.

O presidente israelense disse estar "devastado" com a notícia e garantiu que "o terror e o ódio" não quebrarão o espírito do país.

Yaron Lischinsky e Sarah Lynn Milgrim, que foram baleados e mortos ao saírem de um evento no Museu Judaico da Capital, posam para uma foto em local desconhecido, nesta imagem divulgada pela Embaixada de Israel nos EUA em 22 de maio de 2025. Embaixada de Israel nos EUA via X/Handout via REUTERS/File Photo
Yaron Lischinsky e Sarah Lynn Milgrim, que foram baleados e mortos ao saírem de um evento no Museu Judaico da Capital, posam para uma foto em local desconhecido, nesta imagem divulgada pela Embaixada de Israel nos EUA em 22 de maio de 2025. Embaixada de Israel nos EUA via X/Handout via REUTERS

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, expressou preocupação com as missões diplomáticas de seu país em outras localidades após o ataque fatal contra funcionários nos EUA.

"Nos últimos meses, fiquei preocupado que algo assim pudesse acontecer, e aconteceu", disse o ministro em entrevista coletiva em Jerusalém nesta quinta-feira. De acordo com Saar, houve uma série de ataques e tentativas de ataque contra missões israelenses ao redor do mundo nos últimos anos, muitos dos quais não foram relatados.

Por isso, fez um apelo aos "líderes mundiais que estão cedendo à propaganda terrorista palestina" que "parem sua incitação contra Israel e deixem de fazer falsas acusações".

Antes da coletiva, o ministro já havia feito uma publicação na redes sociais dizendo que "Israel não se renderá ao terrorismo".

O ministro das Finanças israelense, Bezalel Smotrich, também reagiu ao ataque, atribuindo-o ao "mesmo ódio antissemita latente" dos ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023. "Este povo é mais forte que qualquer ódio e superará o desejo assassino de seus inimigos", destacou Smotrich.

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