Greta afirmou que os ativistas que embarcaram com ela foram detidos separadamente e alguns não tiveram acesso à defesa com facilidade
A ativista sueca Greta Thunberg, de 22 anos, deu entrevista à imprensa durante conexão no Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, nesta terça-feira (10), na qual voltou a alegar que Israel sequestrou todos os tripulantes da embarcação Madleen que iam em direção à Faixa de Gaza.
"Éramos 12 voluntários pacíficos navegando em um navio civil transportando ajuda humanitária em águas internacionais. Não infringimos leis. Não fizemos nada de errado. Nós fomos sequestrados em águas internacionais e levados contra nossa própria vontade para Israel", declarou a repórteres após voar para Paris, acusando Israel de "sequestro" e "crimes de guerra". Ela deve seguir viagem até a Suécia, seu país de origem.
Segundo a ativista, "(há) uma violação contínua do direito internacional e crimes de guerra que Israel está cometendo sistematicamente contra os palestinos ao não permitir que a ajuda chegue às pessoas famintas".
Greta Thunberg deixou Israel nesta terça-feira após concordar em ser deportada após autoridades israelenses interceptarem o navio Madleen, da Flotilha da Liberdade, que viajava para a Faixa de Gaza, apesar do bloqueio marítimo, segundo confirmou o Ministério das Relações Exteriores israelense.
De acordo com a pasta, a missão marítima com destino a Gaza não passava de um "golpe publicitário pró-Hamas".
"Greta e seus amigos trouxeram uma pequena quantia de ajuda em seu iate famoso. Não ajudou em nada o povo de Gaza. Isso não passou de um truque ridículo", afirmou o ministro das Relações Exteriores, Gideon Saar, a repórteres nesta terça-feira.
Greta afirmou que os ativistas que embarcaram com ela foram detidos separadamente e alguns não tiveram acesso à defesa com facilidade. Ao ser questionada sobre o motivo de ter aceitado a deportação, ela disse que que não havia motivo para ficar em uma prisão israelense "mais do que o necessário”.
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