A Comissão de Relações Exteriores e Defesa aprovou a primeira leitura do projeto de lei que revoga a legislação jordaniana que proíbe judeus de adquirir imóveis na Judeia e Samaria Um desenvolvimento significativo ocorreu hoje (terça-feira) durante uma reunião do Comitê de Relações Exteriores e Defesa do Knesset, quando um representante do Ministério da Defesa anunciou que o ministério está promovendo, paralelamente ao processo legislativo, uma ordem militar que anulará a restrição racista que impede judeus de comprar terras na Judeia e Samaria — mesmo antes da conclusão do processo legislativo no Knesset. A declaração do assessor jurídico do Ministério da Defesa foi feita durante uma sessão presidida pelo deputado Boaz Bismuth, na qual o comitê aprovou, para a primeira leitura, o projeto de lei que revoga a "Lei Jordaniana" de 1953, que até agora proibia judeus de adquirir direitos sobre terras na região da Judeia e Samaria. O objetivo da lei é permitir que qualquer cidadão israelense ou qualquer pessoa elegível pela Lei do Retorno possa comprar terras na Judeia e Samaria — sem a necessidade de contornar as restrições por meio de empresas registradas.
Até agora, judeus interessados em adquirir terras na Judeia e Samaria eram obrigados a agir por meio de um mecanismo indireto, como a criação de uma empresa local — um procedimento jurídico complexo, criado para contornar a proibição.
Os presidentes do Lobby da Terra de Israel declararam após a discussão: "Hoje demos um passo significativo para corrigir uma injustiça histórica e racista. É inaceitável que, na Terra de Israel, exista uma restrição que impeça judeus de adquirir terras simplesmente por causa de sua identidade judaica. Esperamos que a lei seja aprovada o mais rápido possível no plenário, para que possamos avançar para a segunda e terceira votações e pôr fim à discriminação racista contra judeus".
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