Israel se tornou, nesta sexta-feira, o primeiro país a reconhecer formalmente a República da Somalilândia como um Estado independente e soberano
Na noite de sexta-feira, o centro de Hargeisa foi iluminado com a bandeira de Israel, enquanto os moradores da capital da Somalilândia comemoravam a decisão de Jerusalém de reconhecer sua soberania.
WATCH: Downtown Hargeisa is illuminated with the Israeli flag as residents of Somaliland’s capital celebrate Jerusalem’s decision to recognize their sovereignty. pic.twitter.com/FgkD13iNK1
— Ariel Oseran أريئل أوسيران (@ariel_oseran) December 26, 2025
Israel tornou-se, nesta sexta-feira, o primeiro país a reconhecer formalmente a República da Somalilândia como um Estado independente e soberano, um movimento que deve gerar amplas repercussões na dinâmica regional, incluindo um desafio à histórica oposição da Somália à secessão.
O Primeiro-Ministro israelense Benjamin Netanyahu anunciou que Israel buscará cooperação imediata com a Somalilândia nas áreas de agricultura, saúde, tecnologia e economia. Em um comunicado, ele parabenizou o presidente somalilandês, Abdirahman Mohamed Abdullahi, elogiou sua liderança e compromisso com a paz e o convidou para visitar Israel.
Netanyahu, o ministro das Relações Exteriores Gideon Saar e Abdullahi assinaram uma declaração conjunta de reconhecimento mútuo.
O líder da Somalilândia afirmou que o país africano ingressará nos Acordos de Abraão, mediado por Donald Trump, classificando a decisão como um passo em direção à paz regional e global. Ele prometeu construir parcerias, impulsionar a prosperidade e garantir estabilidade em toda a África e no Oriente Médio.
Diversos países africanos e do Oriente Médio condenaram a medida.
O governo da Somália classificou o ato como um "passo ilegal" e um "ataque deliberado" à sua soberania, conforme comunicado oficial do gabinete do primeiro-ministro.

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