Iraque intensifica busca por israelense desaparecida, diz relatório local

ARQUIVO - Primeiro-ministro Mohammed Shia al-Sudani posa para um retrato em seu escritório em Bagdá, no Iraque | Jerome Delay, Arquivo/AP Photo

Primeiro-ministro do Iraque pressiona milícias por respostas no caso do sequestro de Elizabeth Tsurkov

Foram revelados novos detalhes sobre a investigação do sequestro da acadêmica israelense-russa
Elizabeth Tsurkov no Iraque. Segundo fontes informaram à Al-Arabi Al-Jadid, o governo iraquiano está avançando nas investigações, dedicando esforços significativos ao caso.

Alegadamente, o primeiro-ministro iraquiano Mohammad Shia al-Sudani mostrou preocupação em evitar constrangimentos, dado que a embaixada dos Estados Unidos no Iraque estava monitorando de perto o caso, o que resultou em pressão variável.

De acordo com o relatório do Al-Arabi Al-Jadid, fontes confirmaram que o primeiro-ministro iraquiano de fato formou uma equipe multipartidária para investigar o sequestro. Essa equipe é composta por funcionários dos setores de inteligência e segurança, além de membros do Ministério do Interior.

Segundo as fontes, a investigação revelou que Tsurkov entrou no Iraque em várias ocasiões usando seu passaporte russo. Em sua última visita, ela percorreu várias partes do país, incluindo a região autônoma curda. Apesar disso, não há registros oficiais de sua saída do país, sugerindo que ela foi sequestrada durante sua estadia.

Após a confirmação de vários detalhes, as fontes conseguiram identificar os supostos responsáveis pela investigação e as motivações por trás do sequestro. De acordo com essas fontes, uma entidade não iraquiana estaria envolvida no sequestro de Tsurkov, com o objetivo de usá-la como moeda de troca com Israel. Publicaçõesanteriores já haviam sugerido que o Irã estaria por trás desse incidente.


Por fim, o Al-Arabi Al-Jadid revelou que al-Sudani realizou tentativas não oficiais para pressionar o grupo paramilitar das milícias xiitas conhecido como Forças de Mobilização Popular do Iraque, caso alguma de suas facções estivesse envolvida no sequestro, como o Khataib Hezbollah, que foi mencionado em publicações estrangeiras.

O relatório concluiu que existem detalhes adicionais que não podem ser divulgados devido a preocupações com a segurança da acadêmica e com a própria investigação em curso.

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