Chanceler do Irã se reúne com líder do Hamas no Catar

Uma foto fornecida pelo Ministério das Relações Exteriores do Irã mostra o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdoulahian (esq.), reunido com o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Doha, Catar, em 13 de fevereiro de 2024, Catar | EFE/EPA

A imprensa estatal iraniana não deu mais informações sobre o encontro entre os dois

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir Abdollahian, se reuniu nesta terça-feira no Catar com o chefe "político" do grupo terrorista palestino Hamas, Ismail Haniyeh, para discutir os últimos acontecimentos na Faixa de Gaza e na região.

"Os aspectos operacionais e políticos da última situação na guerra de Gaza, a necessidade de parar a agressão do regime sionista (referindo-se a Israel) contra o povo de Gaza e a Cisjordânia, e a necessidade de enviar imediatamente ajuda humanitária estavam entre as questões discutidas pelos dois lados", informou a agência de notícias estatal iraniana Irna.

A imprensa estatal iraniana não deu mais informações sobre o encontro entre os dois, o terceiro pelo menos desde que o conflito começou após o ataque do Hamas a Israel no dia 7 de outubro, que matou 1.200 pessoas.

Teerã é um dos principais aliados do Hamas e lidera o chamado "Eixo de Resistência" contra o Estado judeu, que inclui o Hezbollah e os rebeldes houthis do Iêmen, entre outros.

Abdollahian está em uma viagem pela região do Oriente Médio que o levou ao Líbano, onde se reuniu com o líder do grupo xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, e com o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati.

Ele também visitou a Síria, onde se reuniu com vários representantes de facções palestinas baseadas em Damasco, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores do Irã.

O Irã, considerado o principal inimigo de Israel, condenou repetidamente a agressão israelense contra os palestinos e expressou apoio a organizações e grupos que se opõem a Israel na região.

O líder iraniano, Ebrahim Raisi, pediu no domingo que Israel seja expulso da ONU por causa do que chamou de "crimes" cometidos na Faixa de Gaza desde o início da guerra em outubro passado, que já matou mais de 28 mil palestinos, segundo as autoridades de Saúde do território palestino.

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