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Austin deixou claro, segundo a nota, que a posição americana é "proteger as forças e instalações dos EUA na região
O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, expressou apoio neste sábado (28) ao seu homólogo israelense, Yoav Gallant, em meio aos ataques lançados por Israel contra o Líbano, que mataram nesta sexta-feira (27) o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e um general da Guarda Revolucionária do Irã, segundo a imprensa do país.
Uma breve nota do porta-voz do Pentágono afirma que Austin falou duas vezes ontem com Gallant sobre "os acontecimentos no Líbano", e que o titular da Defesa dos EUA "expressou total apoio ao direito de Israel de defender o país e seu povo de grupos terroristas apoiados pelo Irã".
"O secretário Austin frisou que os EUA estão determinados a impedir que o Irã e os seus representantes e parceiros explorem a situação ou expandam o conflito", acrescentou a nota.
Israel lançou esta semana uma campanha de ataques – que ainda está em curso – contra o sul e o leste do Líbano, bem como os subúrbios ao sul de Beirute, áreas consideradas redutos do Hezbollah.
O grupo terrorista confirmou neste sábado a morte do seu líder, Hassan Nasrallah, em um intenso bombardeio contra o quartel-general do movimento armado nos subúrbios ao sul de Beirute, ocorrido na última sexta-feira.
Além disso, segundo relataram hoje meios de comunicação iranianos, um subcomandante da Guarda Revolucionária iraniana, o general de brigada Abbas Nilrushan, foi morto no mesmo ataque.
Austin deixou claro, segundo a nota, que a posição americana é "proteger as forças e instalações dos EUA na região" e reafirmou seu "compromisso com a defesa de Israel".
Ainda nesta sexta-feira, em entrevista à CNN, o secretário de Defesa americano disse que uma "guerra aberta entre o Hezbollah e Israel seria devastadora para Israel e o Líbano, com pessoas deslocadas e mortes que poderiam igualar ou exceder o que foi visto em Gaza", razão pela qual defendeu uma "solução diplomática".
Biden afirma que morte de Nasrallah é "medida de justiça para as suas vítimas"
O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou neste sábado que a morte do líder do grupo terrorista Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio lançado por Israel contra o Líbano é "uma medida de justiça para as suas muitas vítimas, incluindo milhares de civis americanos, israelenses e libaneses".
"Hassan Nasrallah e o grupo terrorista que liderou, o Hezbollah, foram responsáveis pela morte de centenas de americanos durante um reinado de terror que durou cerca de quatro décadas", disse o presidente dos EUA em um comunicado divulgado pela Casa Branca, no qual reiterou o direito de Israel à autodefesa.
Segundo destacou o democrata, o ataque que matou Nasrallah no Líbano "ocorreu no amplo contexto do conflito que começou com o massacre do Hamas em 7 de outubro de 2023".
"Nasrallah, no dia seguinte, tomou a fatídica decisão de dar as mãos ao Hamas e abrir o que chamou de 'frente norte' contra Israel", acrescentou o presidente americano. "Os Estados Unidos apoiam totalmente o direito de Israel de se defender do Hezbollah, do Hamas, dos houthis e de qualquer outro grupo terrorista apoiado pelo Irã", completou.
Biden observou que ordenou nesta sexta-fiera ao seu secretário de Defesa, Lloyd Austin, que aumentasse a posição de defesa das forças militares dos EUA na região do Oriente Médio "para dissuadir a agressão e reduzir o risco de uma guerra regional mais ampla".
O presidente democrata ressaltou que seu objetivo é a desescalada dos conflitos na Faixa de Gaza e no Líbano "através de meios diplomáticos", e como exemplo citou os esforços para dar um respiro a ambos os enclaves que marcaram a agenda da Assembleia Geral da ONU.
"Em Gaza, temos buscado um acordo apoiado pelo Conselho de Segurança da ONU para um cessar-fogo e a libertação de reféns. No Líbano, estamos negociando um acordo que permita que as pessoas sejam devolvidas em segurança às suas casas em Israel e no sul do Líbano", detalhou.
"É hora de estes acordos serem fechados, de as ameaças a Israel serem eliminadas e de a ampla região do Oriente Médio ganhar uma maior estabilidade", concluiu Biden.
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