Os dois aceitaram realizar vários atos de sabotagem e vandalismo
O serviço de segurança interna de Israel, Shin Bet, e a polícia nacional emitiram uma declaração conjunta nesta segunda-feira (14), informando sobre a prisão de dois cidadãos envolvidos em atos de sabotagem e planos de assassinato a mando do Irã.
Um dos detidos foi identificado como Vladislav Viktorson, de 30 anos, morador de Ramat Gan. Segundo as investigações, ele foi abordado por um iraniano identificado como "Mari Hossi", que teria oferecido os "serviços".
Viktorson então recrutou sua parceira de 18 anos, Anna Bernstein. Os dois aceitaram realizar vários atos de sabotagem e vandalismo, incluindo "pichações provocativas, colagem de cartazes, atear fogo em carros perto do Parque Yarkon de Tel Aviv e atos de incêndio criminoso em florestas locais", diz um trecho do comunicado oficial. Ele teriam recebido cerca de US$ 5 mil pela realização de algumas das atividades, que contaram com filmagens.
Após as primeira ações criminosas, os dois presos foram convocados para matar um "israelense proeminente", segundo o Shin Bet, que não foi identificado, jogando uma granada de mão em sua casa. Os detidos teriam concordado em participar do plano de assassinato, mas ainda estavam tentando comprar armas, segundo o informe.
Esse é o caso mais recente de uma série de ameaças terroristas descobertas dentro de Israel nas últimas semanas. Na quinta-feira passada, a polícia e o Shin Bet frustraram um ataque terrorista em Tel Aviv planejado por cinco cidadãos árabes israelenses vinculados ao Estado Islâmico (ISIS, na sigla em inglês).
No mês passado, a inteligência israelense prendeu um empresário israelense sob a acusação de conspirar com os serviços de inteligência iranianos para assassinar autoridades de Israel, incluindo o Primeiro-Ministro, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Yoav Gallant.
0 Comentários