Israel se prepara para receber corpos de quatro reféns

Quatorze reféns israelenses mantidos pelo Hamas em Gaza e programados para serem libertados na primeira fase do atual acordo de cessar-fogo, em 15 de fevereiro de 2025: Fila superior, da esquerda para a direita: Tsahi Idan, Oded Lifshitz, Ohad Yahalomi, Shlomo Mantzur, Itzik Elgarat. Fila do meio, da esquerda para a direita: Tal Shoham, Avera Mengistu, Eliya Cohen, Omer Wenkert, Hisham al-Sayed. Fila inferior, da esquerda para a direita: Shiri Bibas, Kfir Bibas, Ariel Bibas, Omer Shem-Tov. (Cortesia)

Governo israelense negocia ainda a soltura de seis israelenses vivos sequestrados pelo Hamas para o próximo sábado, 22

O governo israelense está se preparando para receber os corpos de quatro reféns mortos pelos terroristas do Hamas na próxima quinta-feira, 20, e seis reféns vivos no próximo sábado, 22.

Caso tenha sucesso nas duas negociações, restarão apenas quatro reféns, considerados mortos, do total de 33 previstos na primeira fase do acordo firmado entre Israel e os terroristas.

Na última semana, o Hamas chegou a anunciar que os termos teriam sido suspensos sob a alegação de que o governo israelense teria descumprido o acordo.

Horas depois, o Presidente americano Donald Trump ameaçou o "inferno" aos terroristas se houvesse o descumprimento de não libertarem os três reféns.

O Hamas deu um passo atrás e libertou os israelenses no último sábado, 15.

Os reféns libertados foram Sagui Dekel-Chen, cidadão americano-israelense, Alexandre Sasha Troufanov, russo-israelense, e Iair Horn, argentino-israelense. 

Eles foram sequestrados no kibutz Nir Oz, um dos alvos do ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023. O irmão de Horn, Eitan, continua em cativeiro.

Agradecimento a Trump

O americano Keith Siegel, libertado pelos terroristas do Hamas após 484 dias de cativeiro, agradeceu a Donald Trump por ter negociado o acordo de troca de reféns entre o governo israelense e o grupo radical islâmico.

Em vídeo direcionado a Trump, o ex-refém disse:

"Presidente Trump, você é a razão de eu estar em casa vivo. Você é a razão de eu ter me reunido com minha amada esposa, quatro filhos e cinco netos."

"Sr. Presidente, mais uma vez sua liderança, poder e autoridade são necessários para impor o cessar-fogo e pôr fim aos perigos diários desnecessários e às vidas de reféns e civis inocentes", diz o americano. Na gravação, o sobrevivente do cativeiro afirmou ter sido torturado fisicamente e psicologicamente quando a "guerra se intensificou".

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