"Acabei de falar ao telefone com o presidente sobre o anúncio da Amazon. Este é um ato hostil e político da Amazon", disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt
A Amazon negou nesta terça-feira (29) que passará a listar os custos das tarifas sobre importações impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao lado dos preços de produtos no site.
A informação havia sido publicada pelo site PunchBowl News, citando uma fonte não identificada, o que gerou fortes críticas da Casa Branca.
"Acabei de falar ao telefone com o presidente sobre o anúncio da Amazon. Este é um ato hostil e político da Amazon", disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, em uma entrevista coletiva.
"Por que a Amazon não fez isso quando o governo Biden elevou a inflação ao nível mais alto em 40 anos?", afirmou a secretária, que acusou a empresa de ser "alinhada à China".
Logo depois das declarações de Leavitt, uma porta-voz da Amazon, Rachael Lighty, disse ao jornal USA Today que a big tech não vai informar as tarifas aos lados dos preços.
"A equipe que administra nossa loja Amazon Haul, de [produtos de] baixo custo, considerou a ideia de incluir [a informação sobre] taxas de importação em certos produtos. Isso nunca foi aprovado e não vai acontecer", afirmou Lighty.
Jeff Bezos, dono da Amazon, parabenizou Trump pela sua vitória na eleição presidencial de novembro com mensagens nas redes sociais e doou recursos para o fundo da cerimônia de posse do republicano, à qual compareceu, em 20 de janeiro.
Durante a campanha, Bezos vetou que o jornal The Washington Post, do qual é proprietário desde 2013, manifestasse apoio à democrata Kamala Harris.
Foi a primeira vez desde 1988 que o jornal americano deixou de declarar apoio a algum candidato na eleição presidencial dos Estados Unidos.
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